quarta-feira, 7 de março de 2012

MAS DE QUEM É O BRASIL?

Muitos brasileiros, ainda sem sabê-lo, são declaradamente contra o sistema capitalista, contra o liberalismo e contra a economia de mercado: PT, PCB, PCdoB, PSOL... são todas siglas politicas de partidos de esquerda que oscilam entre Socialismo e Comunismo. Tais partidos, atualmente, estão apoiando a Presidente Dilma que é pessoa notoriamente de esquerda, mas só no papel porque na verdade este Governo, muito Técnico e quase nada Politico, interpreta uma Politica Econômica que parece operar na esfera duma Finança agressiva e Imperialista que pressupõe a colocação do Brasil nos mercados internacionais da globalização.
É suficiente prestar atenção a como Firmas Internacionais substituirão a INFRAERO no gerenciamento dos aeroportos brasileiros, iniciando com Brasília, Campinas e Guarulhos. Se, para “30 pratas”, foi admitida a necessidade de procurar no exterior uma capacidade organizativa ausente entre os brasileiros (pelo menos entre o nepotismo politico), o grave é entregar nas mãos de terceiros (basicamente estrangeiros) pontos logísticos estratégicos qual:
·         Aeroporto Cumbica em Guarulhos, o maior aeroporto brasileiro.
·         Aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília, o centro nevrálgico do sistema politico e administrativo do Brasil.
·         Aeroporto Viracopos em Campinas, o aeroporto com maior movimentação de carga.
Não é que, após do gasto na construção da infraestrutura necessária, não sendo de acordo com as tarefas praticadas tudo volta para a INFRAERO? Não acredito, mas por acaso a "Lei Geral da Copa" foi aprovada na Comissão e sem mais atrasos, o dia seguinte dá troca de ofensas entre Dilma.gov e FIFA... Pois é...
Além disso, acho inútil a nossa Presidente intimar com as Nações europeias acusando-as duma guerra cambial que empurra o Real para níveis insustentáveis: como se a Europa Unida tivesse a culpa de procurar a desestruturação do sistema cambiário mundial, quando anteriormente os EUA introduziram no mercado financeiro mundial uma quantia dobra dá europeia.
Antes de “atirar pedras” seria bom dar uma olhada dentro de casa e confrontar o Selic (juro interbancário) com os juros com os quais os bancos são livres de “engravatar o consumidor”. Nestes anos numerosos Instituições Financeiras estrangeiros chegaram ao Brasil: que eles fizeram olho gordo pelo alto juro Selic, isto é verdade, mas as chegadas deles foram porque no Brasil um “Banco não pode ser acusado de agiotagem” quando supera o dobro ou o triplo ou mesmo decuplica o da Selic; isto diferentemente de as Nações de proveniência, onde existem limites além dos quais: 1º. Seria tirada a concessão Governativa de exercer como Instituição Financeira; 2º. Seria aberto um processo criminal contra o Banco.
Porque o Governo, no respeito da plena autonomia do Banco Central, não prova trazer a Selic para um patamar mais adequado ao mercado internacional global onde Dilma.gov quer se colocar? determinando também um limite máximo de juro para consumidor, obvio: poderia ser um x2,5 o da Selic? Ou o Dilma.gov tem medo duma inflação interna, a famosa bolha financeira? Presta atenção que no fluxo monetário internacional, nos últimos 3 anos, foram enfiados a beleza de US$ 5 trilhões: para onde acha que vai este fluxo de dinheiro? Para onde a remuneração é maior e onde não existem limites, é claro! E os nossos governantes pensam de ter a ferramenta suficiente para combater este possivel “Tsunami” financeiro? O Ministro Mantega está convencido disso. Contente ele... tudo mundo tranquilo.
Outra consideração, muito breve, sempre relacionada á “atual situação politica econômica” brasileira e para compreender “o que é de quem”.
Gostaria que alguém que tem o acesso apropriado, fizesse as seguintes contas:
1.     Somar os valores dos Capitais Sociais que pertencem os estrangeiros, em Firmas com Capital superior de R$ 10 milhões.
2.     Achar a percentagem entre este valor e os das firmas com Capital Social brasileiros, sempre superior de R$ 10 milhões.
3.     Calcular a receita que esta percentagem movimenta e extrair a receita per capita dos funcionários de firmas estrangeiras para depois confronta-la com a per capita das brasileiras.
Estes cálculos servem para ser cientes de quem está explorando o Brasil, de quem manda no Brasil e para onde vai à riqueza brasileira.
Isto só para compreender os alicerces do Brasil do último ano.
Cordialmente,
Armando Cappello

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