sábado, 6 de setembro de 2014

CORPORAÇÕES POLITICAS

Falar sem ouvir-se” e “Escutar sem prestar atenção”: lamentavelmente são atitudes que entraram no uso comum, sobretudo no mundo dos políticos os quais, depois, se escondem atrás de gírias para concertar os erros cometidos; como aquela Presidente, candidata à reeleição, que em uma entrevista em direta TV usou o termo “toma lá, da cá” para explicar o seu modo de governar o País, ou seja, uma troca de favores entre dois lados. Involuntariamente, mas focou o jeito político mundial deste tempo.
Era uma vez Partidos que ocupavam um próprio espaço político; em outras palavras estas entidades eram “Agregado de pessoas, organizado em Associação, que agiam com ideias e intentos comuns e cujo objetivo era o bem público”; a sua etimologia vem do latim e precisamente de PARTIRI (dividir) e PAR (parte).
No momento que não somos mais governados por ideais (ideias + intentos), mas por interesses, os Partidos se transformaram em Corporações, ou seja, “Agregado de pessoas, organizado em Associação, que agem como se fossem um só corpo e cujo objetivo é o bem próprio”; a sua etimologia vem também do latim e precisamente de CORPORIS (corpo) e ACTIO (ação).
Se eu delego uma pessoa a representar-me na procura do meu bem-estar, isto vai chocar contra o interesse dos meus pares que, a sua vez, buscam o bem-estar deles. E essa forma de atitude cria violência porque cada Associação procura o próprio rumo que está em antítese com os dos outros: participar à concorrência eleitoral, alcançando o objetivo político, tornou um investimento pesado que, por esse motivo, deve ser remunerado. O negocio é negocio e é concebido pela ganância do Poder com o escopo de ter mais dinheiro. 
Por isto as atuais “Associações Políticas”, que deveriam nos representar, devem ser reformadas, pois transformaram o motivo da própria existência de “bem público” para “bem próprio”.
Atenciosamente,
                            Cappello dott. Armando 

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