Numa
Democracia indireta existe a delega, assim que outro possa decidir
por mim sobre assuntos que a Sociedade necessita. Neste modo, através
do voto, se concede a representatividade política ao Senador, aos
Deputados e ao Vereador: este chama-se expressas um DIREITO
que cada cidadão tem.
No
Brasil tal Direito está acompanhado pelo DEVER de votar, ou
seja, a OBRIGAÇÃO de escolher os próprios representantes perante o
Senado, a Câmara Federal, a Assembleia Legislativa e a Câmara
Municipal.
Queria,
agora, evidenciar que estas Normas (Direito/Dever) são
concatenadas uma à outra: o Dever nasce porque existe o Direito,
pois, em caso de falta do Direito acabaria o Dever também.
Como
se pode pensar que os políticos possam representar o Cidadão quando
os Órgãos Legislativos estão parcelados entres Partidos
cujos exponentes são Réus?
Portanto,
se eu não me sinto representado, significa que foi tirado de mim o
Direito de escolher os meus representantes e, consequentemente, eu
não tenho mais o Dever de votar.
Por
isto nas eleições 2018 eu votarei somente o Presidente da República
do Brasil! Assim quero mostrar o meu desligamento daquele sistema que
elegem pessoas que pensam somente de comer às nossas costas: 5
bilhões por mês = 60 bilhões por ano, somente os autorizados
pela Constituição 1988 e
pago com dinheiro público.
A
minha consciência não me permite mais delegar um meu
“representante” até que não venha refundada a Constituição,
que está permitindo eles roubar o Brasil, e uma reforma política
séria e não instrumental.
Quero:
-
Um voto sempre aberto.
-
A eliminação da proporcionalidade.
-
Criação de colégios uninominais.
-
Redução dos Deputados (que deveriam representar o Povo Brasileiro) ao número de 200.
-
Eliminação do Senado (que deveria representar os Estados Brasileiros) substituindo-o com um colégio dos Governadores.
-
Eliminação de Municípios com menos de 30.000 moradores (redução do 50% dos municípios e dos custos municipais).
-
O cancelamento do Foro privilegiado para todos.
-
A impossibilidade da reeleição aós de 8 anos por todos.
Aí
sim, eu voltaria a expressar o meu DIREITO e assim exercer o meu
DEVER.
Atenciosamente,
Armando
Cappello