domingo, 18 de maio de 2014

MARKETING ou ENGANO?

MARKETING - Processo usado para determinar quais são os produtos, ou serviços, que os clientes procuram, ou poderiam procurar: neste modo vêm cientemente agregados neles valores que aumentam o lucro.
... e assim tudo mundo torna feliz e contente! o consumidor encontra o que desejava (muitas vezes nem sabia que o desejava), mas e sobretudo o produtor aumenta o próprio proveito.
Atenção que não estou definindo necessário o que o consumidor encontra, mas que a combinação desejado/procurado/encontrado satisfaz a propensão ao consumo do cliente.
Vamos aplicar esse conceito de satisfação à esfera eleitoral e política: o cliente é o eleitor, o produtor é o candidato.
Se o candidato propõe melhorias ao “status social” do eleitor, é obvio que o eleitor o vai agradecer e, em contrapartida, lhe concederá o próprio voto: satisfação na perspectiva de aprimorar o próprio status social.
Mas sobre o que se baseia o marketing? Sobre pesquisas de mercado. Mas se um produto pode ser tocado, cheirado, olhado e guardado, a promessa eleitoral é intangível, abstrata, invisível e não se pode conservar.
Aqui entra o aspecto indefinido que transforma uma promessa em consumo.
O IBGE, Instituto Federal Governamental, é quem nos passa a imagem do Brasil: através pesquisas, vêm comparadas situações atuais àquelas do passado. Através este Instituto, o Governo Federal declarou que a taxa de desemprego no Brasil, em outubro 2013, era do 5,3%: não acredito... bem menor daquela dos maiores países europeus! Usando indefinições (termos que formam a pesquisa) nos contou uma mentira, pois, usando definições mais reais, os mesmos dados, fornecidos sempre pelo IBGE, determina o desemprego brasileiro em 20,8% (fonte http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471 do 17/05/14).
Nesse modo o Governo procurou convencer-nos que, de 2002 até hoje, o Brasil cresceu superando, em porcentagem de emprego, economias mundiais como França, Inglaterra, Itália... e que isto é todo mérito nosso, dos brasileiros: fomos nós a realizar esse milagre.
Quem governa procurou nos convencer de um milagre que não existe, somente manipulando dados de pesquisa, pois o desenvolvimento acontecido neste decênio se baseia no consumo interno e, este tipo de consumo, queima os recursos no mesmo momento em que vêm criados.
Aqui está a promessa que torna consumo: ela liga o atual Governo à propensão que este milagre cresça ainda mais.
Mas a ilusão não termina na manobra de instrumentalização, pois quem nos governa faz propaganda de si mesmo, tão que na TV encontramos auto-alisamentos de Municípios das Capitais como dos Governos Estaduais e Federal.
Ignorantes somos nós que aceitamos essa rotineira propaganda eleitoral, continua e constante!
Quem nos governa:
1.  Desarticula formas arbitrarias e não objetivas, para alterar a realidade dos fatos.
2.     Mostra fatos imaginários, que na realidade não existem.
3.     Se vanglória propagandeando promessas eleitorais (vê a transposição do rio São Francisco), como se fossem produtos e usando o nosso dinheiro.
E nós continuamos a ter fé neste tipo de estrutura organizacional que não tem nada ver com aspetos democráticos. Os nossos Governantes e Políticos deveriam basear-se no direito que, a sua vez, deveria descer da Carta Constitucional, desenvolvendo-a em conformidade às atualidades e defendendo, primariamente, os mais fracos e necessitados.
Ao contrario, me parecer ser tudo um engano, pois qual é o pensamento dos candidatos: 1°. Quanto vou ganhar? 2°. Quando me posso enriquecer? Você conheceu políticos pobres?
Ilusões de propagandas enganosas não faltam: só considerar as enchentes que anualmente se repetem e sem que os nossos governantes façam nada para reconstruir o destruído ou evitar a próxima catástrofe: botam na frente uns técnicos (?) e pagam uma comissão de estudo formada por nepotismo político.
Em fim: uma propaganda é feita para vender uma coisa tangível; pelo contrario quando essa propaganda é manobrada através de fatos inexistentes, só úteis para anunciar promessas aleatórias, torna ser somente PROPAGANDA ELEITORAL ENGANOSA.
Cogita gente... cogita.

Armando Cappello                         

domingo, 11 de maio de 2014

ACORDA-TE LAZARO, NUNCA É TARDE DE MAIS.

Andando pelas ruas de Fortaleza se pode tropeçar em canteiros abertos ou, às vezes, observar outdoors que anunciam a realização de obras futuras ou em fase de realização. Estão indicados os seguintes termos: descrição sumaria da obra, quem a financia, os responsáveis do projeto, os do trabalho e o tempo de entrega.
Tempo de entrega? Não o prazo? Sem definir o inicio da obra ou a data última da sua entrega?
Os nossos políticos/administradores são pessoas de grande humor e que gostam sempre jogar piadas, sobretudo nas costas dos cidadãos seus eleitores.
Procuro explicar-me em modo mais claro.
Se o financiador e os responsáveis são entidades constantes, pelo contrario o tempo representa uma variável, em conformidade de quando o canteiro vai ser aberto.
Pergunta: se eu tenho 100 dias para entregar uma obra, qual é o termine último de entrega? Resposta: o tempo varia em conformidade ao inicio do trabalho da obra.
Como uma caixa de leite UHT: o alimento tem validade de 4 meses, da sua fabricação, ou de três dias, depois a caixa ser aberta.
Por isto, acho certo se um cidadão se põe a seguinte pergunta: por que esse dado está ausente?
A resposta, que os nossos políticos e administradores dos bens públicos gostariam escutar, é “foi esquecido de inserir o dado”. Mas assim não é, pois uma obra pública envolve responsabilidades civis e criminais, além de penas pecuniárias em caso que a obra seja entrega em atraso ou com mau funcionamento ou com imperícia ou vício, oculto ou aparente que seja: querido politico/administrador, esquecer dados é sua responsabilidade civil e sua pena pecuniárias!
Garanto que as Leis existem e, além de ser entre as melhores do mundo, são regulamentadas em modo de ser esquecidas ou aplicadas mal.
Não devemos esquecer quem são os Comitentes: somos nós que usaremos a obra que foi paga com o nosso dinheiro.
Levanta-te Lazaro: estão te alisando, mas para roubar-te até a última prata.
Com carinho,

Armando Cappello

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SERÁ VERDADE O QUE OS NOSSOS LIDERES NOS CONTAM?

PLANOS, PROJETOS, PROGRAMAÇÕES, PLANEJAMENTOS, PROCEDIMENTOS... todos conceitos que são referentes ao desenvolvimento e à coordenação da composição estrutural pela execução de uma obra.
Quando cheguei ao Brasil em 2002, notei como estes conceitos eram considerados somente possíveis acessórios de atividades, públicas ou privadas ou autárquicas que fossem.
Nestes 12 anos o Brasil se entupiu a boca dessas palavras, mas, na realidade, continuam serem conceitos considerados secundários.
Eu, formado na Itália em Ciências Política e especializado em Política Econômica, atualmente estou estudando para tirar a licença de 2° Grau, nível propedêutico para acessar a Universidade (em futuro explicarei o motivo).
O colégio ao qual participo é Estadual e, além do esforço conjunto da coordenação e dos professores, posso afirmar que a desorganização é total:
·         Livros de estudo, de quaisquer matérias, têm explicações incoerentes;
·         Exercícios, de quaisquer matérias, têm resultados errados;
·         Decisões vêm tomadas em cima da hora.
Exemplo: somente à tarde do dia 30/04/14, quarta-feira, foi declarado feriado o dia 02/05/14 que é o dia subsequente ao dia 01/05/14, que já é feriado.
Os professores me falaram que é uma coisa normal, pois nesse modo o Governador e a SEDUC procuram pressioná-los. Eu respondi que eles são funcionários! Em qualquer organização os funcionários trabalham focando a satisfação dos clientes, nesse caso os alunos! Portanto deve existir pelo menos uma programação periódica, fevereiro-junho e agosto-dezembro, de modo que os usuários possam adequar-se ao plano promovido pela organização.
A minha afirmação foi acolhida por uma gargalhada comum...
Mas o fato considerado, na realidade é uma desculpa para eu evidenciar como as organizações brasileiras não visam Planos, Projetos, Programações, Planejamentos, Procedimentos: para eles são conceitos que vinculam quem manda; pelo contrario, eles não querem ser amarrados em dar explicações. Adeus transparência!
Para evidenciar quanto afirmei, é suficiente prestar atenção a quanto acontecerá na Copa de Futebol 2014, onde o Brasil, para incompetência dos seus governantes, mostrará ao mundo uma cara cheia de vergonha:
Ø  Viabilidade, estruturada para facilitar assaltos;
Ø  Telecomunicações via internet, desenvolvidas para exigências de um país do submundo;
Ø  Infraestruturas hospitalares públicas, comparáveis àquelas dos países do centro áfrica;
Ø  Segurança pública inexistente: passiva e para reprimir, pois as viaturas saem das Delegacias quando chamadas, e não ativa e para prevenir a violência, pois as viaturas não patrulham as ruas para prestar serviços ao cidadão.
Ø  Serviços bancários, onde, para acessar um serviço de atendimento não eletrônico, um cliente deve gastar entorno de três a quatro horas: ir ao banco + fazer a fila + receber o serviço + voltar do banco.
Todo isso porque quem nos governa não se baseia na COMPETÊNCIA, mas no NEPOTISMO: nepotismo familiar, que impede às empresas privadas competir a nível internacional, e nepotismo político, que protege as careiras políticas nomeando “rabos-presos” para chefiar Órgãos Públicos e Autarquias. E pensar que existem Profissionais preparados e orgulhosos de ser brasileiros, mas que saem do próprio país porque não conseguem achar as oportunidades que mereceriam encontrar.
Boa Copa e que ganhe o futebol, pois se fosse pela política, já teríamos perdido...

Armando Cappello