MARKETING - Processo
usado para determinar quais são os produtos, ou serviços, que os clientes procuram, ou poderiam procurar: neste modo vêm cientemente agregados neles valores que aumentam o lucro.
... e assim tudo
mundo torna feliz e contente! o consumidor encontra o que desejava (muitas
vezes nem sabia que o desejava), mas e sobretudo o produtor aumenta o próprio proveito.
Atenção que
não estou definindo necessário o que o consumidor encontra, mas que a
combinação desejado/procurado/encontrado satisfaz a propensão ao consumo do
cliente.
Vamos aplicar
esse conceito de satisfação à esfera eleitoral e política: o cliente é o
eleitor, o produtor é o candidato.
Se o candidato
propõe melhorias ao “status social” do eleitor, é obvio que o eleitor o vai agradecer e,
em contrapartida, lhe concederá o próprio voto: satisfação na perspectiva de aprimorar o próprio status
social.
Mas sobre o
que se baseia o marketing? Sobre pesquisas de mercado. Mas se um produto pode ser tocado, cheirado, olhado e guardado, a promessa eleitoral é intangível, abstrata,
invisível e não se pode conservar.
Aqui entra o
aspecto indefinido que transforma uma promessa em consumo.
O IBGE,
Instituto Federal Governamental, é quem nos passa a imagem do Brasil: através pesquisas,
vêm comparadas situações atuais àquelas do passado. Através este Instituto,
o Governo Federal declarou que a taxa de desemprego no Brasil, em outubro 2013,
era do 5,3%: não acredito... bem menor daquela dos maiores países europeus! Usando indefinições
(termos que formam a pesquisa) nos
contou uma mentira, pois, usando definições mais reais, os mesmos dados, fornecidos sempre pelo IBGE, determina o desemprego brasileiro em 20,8% (fonte http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471 do 17/05/14).
Nesse modo o
Governo procurou convencer-nos que, de 2002 até hoje, o Brasil cresceu
superando, em porcentagem de emprego, economias mundiais como França, Inglaterra, Itália... e que isto é todo mérito nosso, dos brasileiros: fomos nós a realizar esse
milagre.
Quem governa procurou nos convencer de um milagre que não existe,
somente manipulando dados de pesquisa, pois o desenvolvimento acontecido neste decênio se baseia no consumo interno e, este tipo de consumo, queima os recursos no mesmo momento em que vêm criados.
Aqui está a
promessa que torna consumo: ela liga o atual Governo à propensão que este
milagre cresça ainda mais.
Mas a ilusão não termina na manobra de
instrumentalização, pois quem nos governa faz propaganda de si mesmo, tão que na TV encontramos
auto-alisamentos de Municípios das Capitais como dos Governos Estaduais e Federal.
Ignorantes
somos nós que aceitamos essa rotineira propaganda eleitoral, continua e
constante!
Quem nos
governa:
1. Desarticula
formas arbitrarias e não objetivas, para alterar a realidade dos fatos.
2. Mostra
fatos imaginários, que na realidade não existem.
3. Se
vanglória propagandeando promessas eleitorais (vê a transposição do rio São Francisco), como se fossem produtos e usando o nosso dinheiro.
E nós
continuamos a ter fé neste tipo de estrutura organizacional que não tem nada ver com aspetos
democráticos. Os nossos Governantes e Políticos deveriam basear-se no direito
que, a sua vez, deveria descer da Carta Constitucional, desenvolvendo-a em conformidade às
atualidades e defendendo, primariamente, os mais fracos e necessitados.
Ao contrario,
me parecer ser tudo um engano, pois qual é o pensamento dos candidatos: 1°.
Quanto vou ganhar? 2°. Quando me posso enriquecer? Você conheceu políticos pobres?
Ilusões de propagandas enganosas não faltam: só considerar as enchentes que anualmente se repetem e sem que os
nossos governantes façam nada para reconstruir o destruído ou evitar a próxima catástrofe: botam na frente uns técnicos (?) e pagam uma comissão de estudo formada por nepotismo político.
Em fim: uma propaganda
é feita para vender uma coisa tangível; pelo contrario quando essa propaganda é manobrada através
de fatos inexistentes, só úteis para anunciar promessas aleatórias, torna ser somente
PROPAGANDA ELEITORAL ENGANOSA.
Cogita
gente... cogita.
Armando Cappello