domingo, 27 de maio de 2012

EXTORSÃO, CORRUPÇÃO E ARREDORES BRASILEIROS

Imagina se o Cachoeira vai falar! Mas Você nem pode imaginar quanto dinheiro está envolvido... muitas pessoas poderiam matar, de verdade, para uma fatia da quantia de 200 bilhões que alimentam lobbies e criminalidade politica e que representam o 6% de quanto produzido no Brasil.
Quanta força econômica e poder politico, além de quanta corrupção e quantos desvios, vêm gerados através desta riqueza ilícita que quase chega á metade do PIB do Portugal.
Vamos considerar as áreas Publicas Federais, Estaduais e Municipais, incluídas as Autarquias. O Brasil gasta anualmente mais de 1.000 bilhões (1 trilhão) e, para formar um desvio dum habitual 10% (jeitinho brasileiro), o acréscimo deve dobrar chegando ao 20%.
Este 200 bilhões  vão divididos em três partes:
1.       Primeira fatia, R$ 100 bilhões, vai ao bolso da criminalidade de terno e gravata, fruto de extorsão que, sobretudo alimenta lobbies politicas.
2.       Segunda fatia, R$ 50 bilhões, vai ao bolso de quem paga na qualidade de ágio pelo risco de corrupção que ele está correndo.
3.       AGORA PRESTA ATENÇÃO PORQUE PARECE PIADA!!!! a terceira, R$ 50 bilhões, entra no circuito da Administração Publica por vários tipos de impostos, diretos ou indiretos for, e para dar cobertura á corrupção ativa e passiva dos dois pontos antecedentes.
Permito-me uma brincadeira de humor, pois é melhor rir que chorar: “Pensa que os últimos 50 bilhões representam acerca o 5% dos impostos recolhidos no Brasil e se não existisse a corrupção, todos nós deveríamos pagar um imposto superior”.
Hurra Brasil!
Armando Cappello

segunda-feira, 30 de abril de 2012

COMPETÊNCIAS? MAS É COMIDA?

É impressionante como o Brasil tenha dificuldades em produzir aquele desenvolvimento que o povo tem direito: são as competências dos Órgãos Públicos, inclusivas das Autarquias, que emprisionam as estruturas econômicas e sociais numa cadeia de “se e mas” e onde é possível acontecer “tudo e o contrario de tudo”.
Iniciamos considerando os três Órgãos Supremos que empurram o Brasil.
Sim EMPURRAR e olha que empurrar é mais difícil que PUXAR, pois neste segundo caso se executam duas tarefas numa única operação: puxar significa arrastar para uma direção, pelo contrario empurrando não se tem a certeza pra onde se está indo.
Deixamos este parêntese e voltamos á nossa Democracia ainda jovem, mas de idade adulta:
1.      Os Órgãos Executivos têm as tarefas de organizar e dirigir a Nação aplicando as Leis através regulamentações oportunas.
2.      Os Órgãos Legislativos têm as tarefas de fornecer Leis que aderem ás exigências reais do País e, por isto, revisar constantemente as dessuetas e longe da cotidianidade; além disso, eles têm a competência de controlar si mesmos e o Executivo.
3.      Os Órgãos Judiciais têm a tarefas de punir quem não respeita Leis e Regulamentos, mantendo a total independência de os outros Órgãos; por isto, diferentemente dos outros Órgãos, as pessoas não vêm eleitas, mas deveriam ser selecionada na base da meritocracia.
Marcados estes pontos, devemos admitir a existência de exceções como quando o Órgão Executivo, com motivação de urgência, emana Medida Provisória (normas com a força de Lei), assim substituindo-se ao Órgão Legislativo. O problema emerge quando a exceção vira rotina, assim indicando que o Governo tem uma maioria imposta ao Legislativo: está forçando mudanças através à introdução de condições diferentes á atualidade.
Se nós podemos divergir do operado do Executivo, com certeza devemos condenar o do Legislativo quando não decide, assim deixando ao Governo o ônus de escolher: “Mas se eu (Legislativo) converto em Lei a Medida Provisória, tu (Executivo) coisa me dai em troca?” Um grosseiro “do ut des” particular que evidencia a ausência da representação dos próprios eleitores.
Coisa análoga acontece no relacionamento entre Legislativo e Judiciário, quando o Supremo é convocado a julgar, isso por COVARDIA dos nossos Parlamentares: vê “Casamento entre Homossexuais”, com extensão á possibilidade por eles adotar filhos, e “Aborto por Acefalia”, antecâmara da eutanásia.
Quero evidenciar o medo dos eleitos de “tomar posição” por temor de interpretar em modo errado a vontade dos próprios eleitores (covardia intelectual): isto deixa espaço impróprio ao Órgão Judiciário.
a.       Se eu Eleito (Senador ou Deputado for) tenho medo de manifestar-me por temor de perder o mandato nas próximas eleições, é melhor eu renunciar logo porque não estou a altura de representar ninguém.
b.      Uma Nação é tal na possibilidade de produzir Leis e em Democracia estas escolhas vêm demandadas para quem representam o povo, ou seja os Parlamentares: se estes Organismo(Legislativos) deixam a decisão para um não eleito (Supremo), significa que estamos lindando momentos não propriamente Democráticos.
Não estou avaliando as decisões do STF, pois acho estes “questões de consciência” e que por isto deveriam pegar a via referendaria. Mas, com vergonha, deve-se admitir que tal Corporação do Judiciário é tão forte que, além dum volume salarial questionável, me parece que chegou condenar um próprio aderente, julgado culpado de homicídio, á aposentadoria antecipada: pobrinho, a videocâmara do circuito interno do supermercado o flagrou enquanto ele matava um atendente do exercicio atirando de pistola a queima roupa. Talvez se sentem “super partes”? esquecendo o respeito que devem ao cidadão comum o qual, assim, está marginalizado pela diferencia de consideração.
...e pensar que “igualdade” é uma das três pedras fundamentais dos princípios universais duma Democracia...
Atenciosamente,
Armando Cappello

terça-feira, 3 de abril de 2012

OS CUSTOS DUMA DEMOCRACIA (em português)

Antes enfrentar o tema real deste blog, eu acho oportuno compreender o “porque uma Democracia tem custos administrativos maiores respeitos os duma Ditatura”.
As formas de governar o estado social duma Nação, entendidas qual ordenamento de povo – território – soberania, são vários. Dando uma breve descrição das formas mais comuns e considerando os custos dos aparados burocráticos ligados á forma de governo, podemos intuir como os custos de tais estruturas administrativas crescem proporcionalmente com o próprio desenvolvimento politico.
1.     Pode-se afirmar que no final da Idade Media nasceram os Estados (organismos políticos que incluem uma ou mais Nações) que foram governados por formas de MONARQUIA ABSOLUDA. Em tal forma de estado social, onde os interesses se focalizam num entourage familiar, os custos de governo se reduzem numa única entidade que detém o monopólio administrativo – politico – judicial.
2.     Em seguida desta forma de governo, unívoca e unilateral, dentro á sociedade vim afirmando-se a classe burguesa através o nascimento do Estado Liberal, ou seja, o ESTADO DE DIREITO, o qual estabeleceu “a liberdade do individuo respeito ao Estado” e “o respeito multilateral e global das normas estaduais”. Em tal forma de estado social, onde os interesses se subdividem entre os dois classes sociais e representantes da Nobreça e da Burguesia, os custos de governo aumentam e foram sustentados por um oligopólio econômico através a criação de estruturas politicas, administrativas e judicial, os quais provêm novos custos.
3.     Após apareceu o ESTADO DEMOCRATICO, caraterizado pela soberania popular, pelo pluralismo politico e pelo reconhecimento de direitos/deveres de liberdade e igualdade. Em tal forma de estado social, onde todos os cidadãos, pertencentes a qualquer classe social, além de ter equidade de direitos, têm o dever de sustentar o aparado burocrático que governa o estado social.
O exercício da transparência administrativa (através da procura do seu respeito) e da justiça (através a procura da ordem institucional), como dos direitos da educação, da saúde e das pares oportunidades, são todos centros de custos variáveis em conformidade ao nível de Democracia que vem exercida num determinado País. Portanto cada País enquadra-se no nível de Democracia proporcionado a quanto o povo consegue atuar na própria liberdade individual e no respeito aos exercícios de direito/deveres.
Pois devemos observar quanto isto custa aos cidadãos, porque, o que vem subtraído dos bolsos deles, deve ser devolvido em forma de serviços, prestações e estruturas.
Em qualquer relação econômica, o resultado entre custos/benefícios não pode ser inferior á paridade, pelo contrario significaria que, na fatispecie, o Estado Democrático está falindo o próprio alvo.
Os clássicos “nepotismo e clientelismo políticos”, que infelizmente se encontram em qualquer nível e a qualquer latitude/longitude, são o câncer da Democracia. Um exemplo: quando o Governo de Órgãos territoriais (País – Estado – Município) ou de Autarquias locais usam publicitar o próprio operado, significa que precisam de propaganda para poder sobreviver. Mas além de tal consideração politica, existe uma econômica: as campanhas publicitarias destes Entes públicos vêm financiadas com recursos públicos, ou seja, Você, como eu e como ele, financiamos o interesse privado de terceiros, também se nós pensamos o contrario.
É AQUI QUE ACABA A DEMOCRACIA,
quando os sacrifícios de todos vai beneficiar apenas alguns.
Os vários grupos de agregação social, que nos últimos anos nasceram no mundo e que manifestam contra o capitalismo ou o liberalismo capitalístico, deveriam compreender que se agem CONTRA ALGO, já colocaram o ponto final a própria existência; se pelo contrario o alvo deles for A FAVOR DE ALGO, o final das suas ações não teriam mais um fim predestinado. A sugestão é de incluir como alvos a criminalização do “uso da Democracia a fim privados”, que se manifesta através do lobbying: é isto que, através acordos políticos transversais, abrangem todos os tipos de arranjos econômicos-financeiros-patrimoniais, ou seja, os atos ilícitos que vão dá cleptocracia aos negócios criminosos.
A conclusão é muito simples: se eliminamos os custos provenientes dos lobbyings, das corrupções e das especulações negociais politicas, se poderia reduzir drasticamente as imposições fiscais diretos e indiretos, assim sustentando os consumos e o bem estar social.

I COSTI DI UMA DEMOCRAZIA (in italiano)

Prima di affrontare il tema reale si questo blog, penso oportuno comprendere il “perché una Democrazia ha costi amministrativi maggiori rispetto a una Dittatura”.
Le forme di govenare lo stato sociale di una Nazione, intese come ordinamento di popolo – territorio – sovranità, sono vari. Dando una breve carrellata ai piú comuni e considerando i costi degli apparati burrocratici legati alle singole forme di governo, possiamo intuire come i costi di tali stutture amministrative crescono proporzionalmente al loro sviluppo politico.
1.     Si puó dire che alla fine del Medioevo sono nati gli Stati (organismi politici che ragruppano una o piú Nazioni) che venivano governati attraverso una forma di MONARCHIA ASSOLUTA. In tale forma di stato sociale, dove gli interessi si focalizzano in un entourage familiare, i costi di governo si riconducono ad una unica entitá che detiene il monopolio amministrativo – politico – giudiziale.
2.     In seguito a questa forma di governo, univoca e unilaterale, dentro la societá é venuta ad affermarsi la classe borghese attraverso la nascita dello Stato Liberale, ossia lo STATO DI DIRITTO, che instauró “la libertá dell’individuo rispetto allo Stato” e “il rispetto multilaterale e globale delle norme statali”. In tale forma di stato sociale, dove gli interessi si suddividono tra i due cetti sociali rappresentati dalla classe Nobile e da quella Borghese, i costi di governo aumentano e vengono sostenuti da un oligopolio economico attraverso la creazione di strutture politiche, amministrative e giudiziali, le quali prevedono nuovi costi.
3.     In sucessione apparve lo STATO DEMOCRATICO, caratterizzato dalla sovranitá popolare, dal pluralismo politico e dal riconoscimento dei diritti/doveri di libertá e di uguaglianza. In tale forma di stato sociale, dove tutti gli individui, appartenenti a qualsiasi classe sociale, olte ad avere equitá di diritti, hanno anche il dovere di sostenere l’apparato burrocratico che governa tale stato sociale.
L’esercizio della trasparenza amministrativa (con la ricerca del suo rispetto) e della giustizia (con la ricerca dell’ordine istituzionale), come dei semplici diritti per chicchessia all’educazione, alla salute e alle pari opportunitá, sono tutti centri di costi variabili in conformitá al livello di Democrazia che viene esercitata in un determinato Paese. Pertanto ogni Paese si inquadra nel livello di Democrazia proporzionato a quanto il popolo riesce ad esprimere nella propria libertá individuale e nel rispetto all’esercizio dei diritti/doveri.
Peró dobbiamo prestare attenzione a quanto questo costa ai cittadini, perché quello che viene sottratto dalle loro tasche deve essere restituito in forma di servizi, prestazioni e strutture.
In qualsiasi rapporto economico, il risultato tra costi/benefici non puó essere inferiore alla paritá, altrimenti significa che, nella fattispecie, lo Stato Democratico sta fallendo nel proprio intento.
I classici “nepotismo e clientelismo politici”, che purtroppo si riscontrao a qualsiasi livello e a qualsiasi latitudine/longitudine, sono il cancro della Democrazia. Un esempio: quando il Governo di Organi territoriali (Paesi – Stati – Comuni) o di Autarchie locali (Municipalizzate o Enti pubblici) usano pubblicizzare il proprio operato, significa che hanno bisogno di propagandarsi per poter sopravvivere. Ma aldilá di tale considerazione politica, ne esiste una economica: le campagne pubblicitarie di Enti Pubblici, vengono finanziate attraverso risorse pubbliche, ossia tu, come io e come lui, finanziamo l’interesse privato di terzi, anche se no lo vogliamo.
É QUI CHE TERMINA LA DEMOCRAZIA,
ossia quando il sacrificio di tutti va a beneficiare solo qualcuno.
I vari gruppi di aggregazione sociale, che negli ultimi anni sono nati nel mondo e che manifestano contro il capitalismo o il liberismo capitalistico, dovrebbero comprendere che se agiscono CONTRO QUALCOSA, hanno giá posto il punto finale alla propria esistenza; se altrimenti la loro meta fosse A FAVORE DI QUALCOSA, il fine delle loro azione non sarebbe piú a termine. Il suggerimento é quello di identificare, nei propri obiettivi, la criminalizzazione de “l’uso della Democrazia a fini privati”, che sa truccarsi nelle varie forme di lobbismo: é questo che, attraverso accordi trasversali, abbraccia tutti i tipi di intessi economico-finanziario-patrimoniali, ossia gli atti illeciti che vanno dalla cleptocrazia agli affari criminosi.
La conclusione é molto semplice: se eliminassimo i costi derivante dai lobbyings, la corruzione e l’affarismo politico, si potrebbero ridurre drasticamente le imposizioni ficali dirette e indirette, cosí sostenendo il consumo e il benessere sociale.

quinta-feira, 22 de março de 2012

L’ACQUA É POTERE E POMO DI DISCORDIE (in italiano)

“In futuro la scarsitá di acqua potrá aumentare il rischio di conflitti nel mondo: cosí affermano Specialisti che parteciparono al Forum Mondiale sull’Acqua, voltosi a Marsiglia in Francia.”
L’uso dell’acqua, come anche il suo utilizo o il suo predomínio (inteso como diritto di navigazione o di possesso o di sua distribuzione) ha creato conflitti tra gli essere umani fin dagli albori.
Un primo esempio di predominio delle acque (in questo caso “mari”) fu la guerra dei Greci contro i Troiani: dimentichiamo l’immagine della bella Elena, rapita da Paride perché promessagli dalla dea Afrodite. Nella realtá chi attraversava lo Stretto dei Dardanelli, che divide il Mar Mediterraneo dal Mar Nero e che era dei troiani, doveva pagare un dazio di transito. Un facile calcolo mostró ai greci che il costo di tali dazi era maggiore di una guerra contro Troia.
Un secondo esempio furono i pirati del XVII e XVIII secolo, quando furono finanziati da Imperi europei con il fine di ostacolare:
1.     Il rifornimento delle colonie americane, per disturbare le guerre di espansione in atto;
2.     I commerci delle merci americane in Europa.
Un terzo esempio lo incontriamo ai giorni nostri quando, dopo la 2ª Guerra Mondiale, parte del popolo ebraico si istalló in Medio Oriente, con la conseguente nascita dello Stato di Israele. Non voglio entrare negli aspetti: “perché queste persone si riunirono in quella regione?”; “chi ha deciso di insediarli in quella localitá?”; “come riuscirono fondare lo Stato di Israele?”; voglio solo ricordare che i conflitti medio-orientali iniziarono quando la forza dell’acqua del fiume Giordano, affluente del Mar Morto, diminuí il proprio portata poiché questa acqua, a monte, era destinata ad irrigare le coltivazioni israelita.
Considerando che l’acqua da sempre ha creato dispute, poiché il suo possesso concede “potere-ricchezza-comando”, penso che, per togliere questa prerrogativa, dobbiamo iniziare a ragionare pensando al mercato: L’ACQUA É UNA COMMODITY!
Se continuiamo a lasciar prevalere l’aspetto pseudo-etico di “il bisogno dell’acqua per sopravvivere”, che altro non é un ricatto morale, nella realtá aiuteremo l’arricchimento dei “proprietari” di Municipalizzate e di Consorzi di Bonifica, oltre all’aumento delle morti di uomini per sete: immagina se il Governo di una Nazione povera ha le risorse economiche per realizzare canalizzazioni di acqua dolce per irrigare e dissetare il proprio popolo; senza pensare agli interessi privati di persone che approffitterebbero della situazione per ricavare ampi lucri personali.
Ho fatto una semplice ricerca per confermare quanto appena scritto.
L’Europa dipende dal gas naturale della Russia per riscaldarsi negli inverni rigidi che incorrono in quelle regioni: il costo di 1 m³ di gas non arriva a US$ 0,50 (fonte http://www.ilsole24ore.com/art/notizie/2012-02-11/gazprom-aumentera-prezzi-094718.shtml?uuid=AaegFGqE del 20/03/2012 alle 10:00h.) e dobbiamo prestare attenzione che questo valore finale congloba l’estrazione, la canalizzazione e i dazzi di transito, esclusa la distribuzione.
In Italia, come in Brasile, il costo dell’acqua potabile  all’utente é di US$ 1,00 /m³, inclusa la sua distribuzione (fonti: - ITÁLIA http://www.aimag.it/upload/Aimag/gestionedocumentale/Tariffe_SII_ATO%20MANTOVA_01.01.2010_784_3406.pdf del 20/03/2012 alle 10:30h.; - BRASIL bollettino CAGECE, Fortaleza – CE / BR, iscrizione nº 06969518, scadenza 20/03/2012), ossia il doppio del gas naturale.
Vorrei continuare in questo ragionamento, ma per il momento mi fermo qui aspettando che altri espongano la propria idea senza ritrosie, patemi o timori.
Cordialmente,
Cappello dott. Armando

A ÁGUA É PODER E POMO DAS DISCÓRDIAS (em português)

“A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo: assim afirmam Especialistas que participaram ao Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.”
O uso da água, também como o seu utilizo ou o seu predomínio (intendido qual direito de navegação ou de posse ou de sua distribuição), desde aos albores criou conflitos entre os seres humanos.
Um primeiro exemplo de predomínio das águas (neste caso “mares”) foi a guerra dos Gregos contra os Troianos: esquecemos a imagem da bela Helena, raptadas por Páris por que prometida pela deusa Afrodite. Na realidade quem atravessavam o Estreito dos Dardanelos, que divide o Mar Mediterrâneo do Mar Preto e que era dos troianos, deviam pagar um imposto de transito. Um calculo muito fácil mostrou aos gregos que o custo deste tributo era maior duma guerra contra Troia.
Um segundo exemplo foram os piratas do XVII e XVIII século, quando foram financiados pelos Impérios da Europa ao fim de dificultar:
1.     Os abastecimentos das colônias americanas, para atrapalhar as guerras de expansão aí em ato;
2.     Os comércios das mercadorias americanas na Europa.
Um terceiro exemplo encontra-se na época contemporânea quando, após da 2ª Guerra Mundial, parte do povo Judaico se estabeleceu no Oriente Médio, com o conseguinte nascimento do Estado de Israel. Não quero entrar nos aspectos: “porque estas pessoas se reuniram naquela região?”; “quem decidiu de estabelecê-los ali?”; “como conseguiram fundar o Estado de Israel?”; quero só lembrar que os conflitos médio-orientais iniciaram quando a força das águas do rio Jordan, afluente do Mar Morto, diminuiu o próprio fluxo porque, a monte, esta água era usada por irrigar cultivos israelitas.
Considerado que a água de sempre criou conflitos, pois a posse dela concede “poder-riqueza-comando”, acho que, para tirar esta prerrogativa, devemos iniciar raciocinar com a cabeça do mercado: A ÁGUA É UMA COMMODITY!
Se continuamos deixar prevalecer o aspecto pseudo-ético de “a necessidade da água para sobreviver”, que outro não é uma chantagem moral, realisticamente ajudamos os “donos” das Autarquias enriquecer e aumentar as mortes de homens por sede: imagina se o Governo duma Nação pobre tem os recursos econômicos para realizar canalização de água doce para irrigar e matar a sede do próprio povo; sem pensar aos interesses privados de pessoas que aproveitariam da situação para levar um lucro próprio.
Fiz uma simples pesquisa para confirmar quanto logo escrito.
A Europa depende do gás natural da Rússia para aquecer-se nos invernos rígidos que passam naquelas regiões: o custo de 1 m³ de gás não chega a US$ 0,50 (fonte http://www.ilsole24ore.com/art/notizie/2012-02-11/gazprom-aumentera-prezzi-094718.shtml?uuid=AaegFGqE do 20/03/2012 ás 10:00h.)  e se deve prestar atenção que este valor final congloba a extração, canalização e os imposto de transito, excluindo a distribuição.
No Brasil, como na Itália, o custo da água potável ao usuário é de US$ 1,00 /m³, incluída a sua distribuição (fontes: - ITÁLIA http://www.aimag.it/upload/Aimag/gestionedocumentale/Tariffe_SII_ATO%20MANTOVA_01.01.2010_784_3406.pdf do 20/03/2012 ás 10:30h.; - BRASIL boleto CAGECE, Fortaleza – CE / BR, inscrição nº 06969518, vencimento 20/03/2012), ou seja o dobro que do gás natural.
Gostaria continuar neste raciocínio, mas pelo enquanto paro aqui, aguardando que outros tenham a vontade de expor as próprias ideias sem receios, preocupações ou temores.
Cordialmente,
Armando Cappello

quarta-feira, 7 de março de 2012

MAS DE QUEM É O BRASIL?

Muitos brasileiros, ainda sem sabê-lo, são declaradamente contra o sistema capitalista, contra o liberalismo e contra a economia de mercado: PT, PCB, PCdoB, PSOL... são todas siglas politicas de partidos de esquerda que oscilam entre Socialismo e Comunismo. Tais partidos, atualmente, estão apoiando a Presidente Dilma que é pessoa notoriamente de esquerda, mas só no papel porque na verdade este Governo, muito Técnico e quase nada Politico, interpreta uma Politica Econômica que parece operar na esfera duma Finança agressiva e Imperialista que pressupõe a colocação do Brasil nos mercados internacionais da globalização.
É suficiente prestar atenção a como Firmas Internacionais substituirão a INFRAERO no gerenciamento dos aeroportos brasileiros, iniciando com Brasília, Campinas e Guarulhos. Se, para “30 pratas”, foi admitida a necessidade de procurar no exterior uma capacidade organizativa ausente entre os brasileiros (pelo menos entre o nepotismo politico), o grave é entregar nas mãos de terceiros (basicamente estrangeiros) pontos logísticos estratégicos qual:
·         Aeroporto Cumbica em Guarulhos, o maior aeroporto brasileiro.
·         Aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília, o centro nevrálgico do sistema politico e administrativo do Brasil.
·         Aeroporto Viracopos em Campinas, o aeroporto com maior movimentação de carga.
Não é que, após do gasto na construção da infraestrutura necessária, não sendo de acordo com as tarefas praticadas tudo volta para a INFRAERO? Não acredito, mas por acaso a "Lei Geral da Copa" foi aprovada na Comissão e sem mais atrasos, o dia seguinte dá troca de ofensas entre Dilma.gov e FIFA... Pois é...
Além disso, acho inútil a nossa Presidente intimar com as Nações europeias acusando-as duma guerra cambial que empurra o Real para níveis insustentáveis: como se a Europa Unida tivesse a culpa de procurar a desestruturação do sistema cambiário mundial, quando anteriormente os EUA introduziram no mercado financeiro mundial uma quantia dobra dá europeia.
Antes de “atirar pedras” seria bom dar uma olhada dentro de casa e confrontar o Selic (juro interbancário) com os juros com os quais os bancos são livres de “engravatar o consumidor”. Nestes anos numerosos Instituições Financeiras estrangeiros chegaram ao Brasil: que eles fizeram olho gordo pelo alto juro Selic, isto é verdade, mas as chegadas deles foram porque no Brasil um “Banco não pode ser acusado de agiotagem” quando supera o dobro ou o triplo ou mesmo decuplica o da Selic; isto diferentemente de as Nações de proveniência, onde existem limites além dos quais: 1º. Seria tirada a concessão Governativa de exercer como Instituição Financeira; 2º. Seria aberto um processo criminal contra o Banco.
Porque o Governo, no respeito da plena autonomia do Banco Central, não prova trazer a Selic para um patamar mais adequado ao mercado internacional global onde Dilma.gov quer se colocar? determinando também um limite máximo de juro para consumidor, obvio: poderia ser um x2,5 o da Selic? Ou o Dilma.gov tem medo duma inflação interna, a famosa bolha financeira? Presta atenção que no fluxo monetário internacional, nos últimos 3 anos, foram enfiados a beleza de US$ 5 trilhões: para onde acha que vai este fluxo de dinheiro? Para onde a remuneração é maior e onde não existem limites, é claro! E os nossos governantes pensam de ter a ferramenta suficiente para combater este possivel “Tsunami” financeiro? O Ministro Mantega está convencido disso. Contente ele... tudo mundo tranquilo.
Outra consideração, muito breve, sempre relacionada á “atual situação politica econômica” brasileira e para compreender “o que é de quem”.
Gostaria que alguém que tem o acesso apropriado, fizesse as seguintes contas:
1.     Somar os valores dos Capitais Sociais que pertencem os estrangeiros, em Firmas com Capital superior de R$ 10 milhões.
2.     Achar a percentagem entre este valor e os das firmas com Capital Social brasileiros, sempre superior de R$ 10 milhões.
3.     Calcular a receita que esta percentagem movimenta e extrair a receita per capita dos funcionários de firmas estrangeiras para depois confronta-la com a per capita das brasileiras.
Estes cálculos servem para ser cientes de quem está explorando o Brasil, de quem manda no Brasil e para onde vai à riqueza brasileira.
Isto só para compreender os alicerces do Brasil do último ano.
Cordialmente,
Armando Cappello

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

DE OS HIPPIES A OS YUPPIES, IDA E VOLTA (em português)

Ao final do século XVIII aconteceram duas Revoluções importantes que acompanharam a transição da “Era Moderna” á “Era Contemporânea”: a Democrática na França e a Primeira Industrial na Inglaterra. Os acontecimentos provocaram uma corrente de efeitos e causas concatenadas a cascada, cujos se infiltraram em maneiras diferentes no breve, no médio e no longo prazo, entendido como período de progresso tecnológico.
Deixo no canto estas duas revoluções para abordar um aspecto ainda não enfrentado e que até hoje não encontrei em discussão nenhuma, se não for masturbações mentais. Procuro individuar as raízes donde brotou a atual crise econômica, iniciando com uma analise sobre fatos consolidados, para depois passar a uma síntese sobre os setores econômicos.
PRIMEIRO
1.    Que a maioria dos professionais e que acompanharam as economias ocidentais perto ao colapso financeiro estourado na crise mundial 2008, saíram dá cultura dos “Filhos das Flores”: isto é um dado que está nas carteiras de identidade.
2.    Que a crise investiu com particular violência as economias ocidentais, beiços da Revolução Intelectual dos anos ’68: isto está nos mapas geopolíticos.
3.    Que a crise estourada em 2008 (os cujos reflexos 3½ anos depois os estamos ainda vivendo)  seja ligada num crescimento drogado da economia, isto é pensamento consolidado; e que este tipo de crescimento provém de esperanças fátuas, criadas por profissionais iludidos e ilusionistas, é também averiguado.
4.    Que a politica econômica dos exercícios públicos baseava-se (e continua basear-se) em taxas de riscos e condições demagógicas, isto o mundo o está vivendo.
Mas tudo isto faz parte da historia; o que ainda não encontrei, foram os “Porque” desta crise: os efeitos todo mundo conhecem; mas quais são as causas? e por favor, deixamos fora a “morte do sistema capitalístico”, que é só uma especulação de quem o queria morto, como morreu á ideologia comunista: não confundimos um sistema, que é uma coisa pratica que se baseia no pragmatismo, com uma ideologia, que é uma coisa aleatória que se baseia em princípios teóricos.
Vamos por ordem.
Quem causou a crise: as maiorias eram Profissionais nascidos “Yuppies”.
Onde ocorreu: nos mesmos lugares onde 40 anos antes nasceram os “Hippies”.
Como se desenvolveu: através um elevado volume de inadimplências contratuais.
Quando estourou: quando os débitos alcançaram níveis de confiança financeira insustentáveis.
Porque aconteceu: é este o assunto que quero enfrentar!
Por favor, não confundimos o “como” com o “porque”: o primeiro é um efeito, o segundo é uma causa.
Nos anos ’80 e ’90 radicou-se uma Contra Revolução Intelectual, os Yuppies, acompanhada por dois fenômenos sociais que se identificavam no individualismo de Reagan e no conservadorismo da Thatcher.
A atitude dos Yuppies, “filhos” dos Hippies, era o “Terno e Gravata”; a aspiração deles era a riqueza; as suas realizações se encontravam no Tradicionalismo Thatcheriano e no Hedonismo Reaganiano (absolutismo individualista). As doutrinas econômicas deles em destaque eram a autossuficiência financeira do individuo contra um País welfarista, o mercado livre e os cortes á despesa publica juntos á redução de impostos: como se os Yuppies não fizessem parte do País, mas o usassem para sustentar-se (parasitismo).
Pois que um Blog não pode hospedar um Tratado, em modo aparentemente simplicista afirmo que a procura descontrolada de riqueza levou a:
a.    Níveis de endividamento sempre maiores, fazendo deslocar em prazo mais longo, prestações já vencidas, garantidas com bens patrimoniais superavaliados e não com garantias financeiras: falta da capacidade de produzir a riqueza necessária para pagar as dividas.
b.    Desrespeito de contratos correntes: caída de confiança nos mercados.
c.    Transferimento ao Estado as deficiências privada de enfrentar o mercado livre: incapacidade empresarial.
Um País é um composto de Órgãos Públicos, mas é também o resultado da adição de todas as pessoas, físicas e jurídicas, que o compõe. Por isto a arrogância financeira e a ganancia econômica, junto ás dividas publicas, afundaram os Países: congelando a confiança econômica e zerando as liquidezes, apareceu como as dividas foram maiores dos créditos exigíveis.
SEGUNDO
Quanto logo afirmado pode ser comparado numa Revolução completa, pois estamos falando duma Revolução (Intelectual) e de sua Contra Revolução. Mas não devemos esquecer que atrás destas movimentações existi um aspecto que se se difundiu em modo homogêneo em todos os setores econômicos: primário (agricultura, a avicultura, a pesca, a pecuária, a silvicultura, a mineração e agronegócio em geral), secundário (transformação manufatureira dum produto) e terciário (comercialização de bens e produção de serviços).
Antes devo evidenciar que nos últimos 40 anos:
·        Bens duráveis mudaram para semiduráveis: a substituição de carros, móveis de casa, eletrodomésticos... reduziram-se pela metade passando de 10 ou 20 anos para 5 ou 10 anos.
·        Bens semiduráveis mudaram para Bens de consumo: roupas, calçados, acessórios... passaram de 5 para 1 ou 2 anos.
·        A origem dos Bens de consumo mudou de artesanais para industriais, aumentando o consumo.
·        Os Bens de luxo chegaram ao imaginário de todos.
·        No Mercado do Trabalho entraram as mulheres que, se antes prestavam um serviço oculto dentro á família, depois foram um suporte ativo á economia da família mesma.
Nesta mudança dos tempos, para prestar mais qualidade ao produto ou ao serviço as atividades aumentaram a própria margem agregada no preço de venda, tão que os valores finais dos produtos industrializados saíram custando mais dos artesanais.
Se as Revoluções Industriais concluíram-se sempre em modo positivo é porque, através ás mudanças introduzidas, o produto industrializado saia mais barato que o precedente, industrial ou artesanal que for.
É evidente agora o fracasso que empurrou a crise 2008:
·        Não é possível que no balcão do grande supermercado se possa encontrar um kg. queijo industrializado por R$ 15,00, quando o produzido artesanalmente se encontra por R$ 11,00.
·        Não é possível que num megastore se possa encontrar uma camisola por R$ 18,00, quando a produzida artesanalmente se encontra por R$ 12,00.
O problema não está somente no “Welfare State” das Nações e dos Órgãos Supranacionais; o problema está na reconsideração das estruturas organizacionais dos nossos setores econômicos. Deve-se reeducar o consumo que não pode ser uma atividade compulsória dum lado e predatória do outro: deve ser um consumo sustentável.
CONLUSÃO
1º - Os “Yuppies” não agiram somente nas levas financeiras, mas usaram também as patrimoniais: a junção dos dois acabou mexendo a presença da politica com ambientes da finança.
2º - Se o custo duma Democracia vai sair alto demais, deve-se prestar atenção que a sua vida está próxima ao fim: vamos EXIGIR que os governantes atuassem para definir compromissos políticos equilibrados, mas deixando pra fora compromissos financeiros.
Não é a historia do sistema capitalístico que está acabando: sempre existiu e sempre existirá, transformando-se em conformidade ás exigências contingentes. Esperamos invés de estar sepultando os efeitos políticos dos espetros do reacionarismo á cultura Hippies.
Cordialmente,
Armando Cappello

DAGLI HIPPIES AGLI YUPPIES, ANDATA E RITORNO (in italiano)

Verso la fine del XVIII secolo successero due Rivoluzioni importanti che accompagnarono la transizione dall’”Era Moderna” all’”Era Contemporanea”: la Democratica in Francia e la Prima Industriale in Inghilterra. Gli avvenimenti provocarono una catena di effetti e cause a cascata, le quali si infiltrarono in modo diseguale nel breve, nel medio e nel lungo periodo, intesi come periodi di progresso tecnologico.
Lascio di lato queste due rivoluzioni per abbordare un aspetto ancora non affrontato e che a tutt’oggi non ho incontrato in nessuna discussione, se non fossero masturbazioni mentali. Cerco di individuare le radici da dove nacque l’attuale crisi economica, iniziando con una analise circa fatti consolidati e per poi passare ad una sintesi sopra i settori economici.
PRIMO
1.     Che la maggioranza dei professionisti, i quali accompagnarono le economie occidentali verso un collasso finanziario sfociato nella crisi mondiale del 2008, uscirono dalla cultura dei “Figli dei Fiori”: questo é un dato che si trova nei certificati anagrafici di ognuno.
2.     Che la crisi colpí con particolare violenza le economie occidentali, culle della Rivoluzione Intellettuale degli anni ’68: questo si puó incontrarlo nelle mappe geo-politiche.
3.     Che la crisi scoppiata nel 2008 (i cui riflessi stiamo ancora vivendo dopo 3½ anni) sia legata ad una crescita economica drogata, questo é pensiero consolidato; e che questo tipo di crescita provenga da speranze fatue, create da professionisti illusi e illusionisti, é pure verificato.
4.     Che la politica economica degli esercizi pubblici si basava (e continua basarsi) su tassi di rischio e condizioni demagogiche, questo il mondo lo sta vivendo.
Ma tutto questo fa parte della storia; quello che ancora non ho incontrato, sono i “Perché” di questa crisi: gli effetti sono ampiamente conosciuti; ma quali sono state le cause? e per favore lasciamo fuori la “morte del sistema capitalistico”, che é solo una speculazione di chi lo vorrebbe morto, como é morta la ideologia comunista: non confondiamo un sistema, che é una cosa pratica che si basa sul pragmatismo, con una ideologia, che é una cosa aleatoria che si basa su principi teorici.
Andiamo per ordine.
Chi causó la crisi: la maggioranza erano Professionisti nati “Yuppies”.
Dove si é verificato: negli stessi luoghi dove 40 anni prima erano nati gli “Hippies”.
Come si é sviluppata: attraverso un alto volume di inadempienze contrattuali.
Quando scoppió: quando i debiti raggiunsero livelli di fiducia finanziaria insostenibile.
Perché é accaduto: é questo l’argomento che voglio affrontare!
Per favore non confondiamo il “come” con il “perché”: il primo é un effetto, il secondo una causa.
Negli anni ’80 e ’90 si radicó una Contro Rivoluzione Intellettuale, gli Yuppies, accompagnata da due fenomeni sociali che si impersonificarono nell’individualismo di Reagan e nel conservatorismo della Thatcher.
L’atteggiamento degli Yuppies, “figli” degli Hippies, era la “Giacca e Cravatta”; la loro aspirazione era la ricchezza; la loro realizzazione si trovava nel Tradizionalismo Thatcheriano e nel Edonismo Reganiano (assolutismo indivisualista). Le dottrine economiche che dominavano erano la autosufficienza finanziaria dell’individuo contro un Paese welfarista, il libero mercato e i tagli alla spesa pubblica assieme alla riduzione delle imposte: come se gli Yuppies non facessero parte del Paese, ma lo usassero per sostentarsi (parassitismo).
Dato che un Blog non puó ospitare un Trattato, in modo apparentemente semplicista affermo che la ricerca scontrollata della ricchezza portó a:
a.     Livelli di indebitamento sempre maggiori, facendo scivolare a piú lungo termine prestazioni giá scadute, garantite attraverso beni patrimoniali sopravalutati e non con garanzie finanziarie: mancanza di capacitá di produrre la ricchezza necessaria per pagare i debiti.
b.     Non rispetto di contratti correnti: caduta di fiducia nei mercati.
c.     Trasferimento allo Stato di lacune private inabili ad affrontare il ibero mercato: incapacitá impresariale.
Un Paese é composto da Organi Pubblici, ma é anche il risultato della sommatoria di tutte le persone, fisiche e giuridiche, che lo compongono. Per questo l’arroganza finanziaria e l’aviditá econômica, assieme al debito pubblico, affondarono i Paesi: congelando la fiducia finanziaria e azzerando la liquiditá, apparve come i debiti erano maggiori dei crediti esegibili.
SECONDO
Quanto appena affermato puó essere paragonato ad una Rivoluzione completa, poiché stiamo parlando di una Rivoluzione (Intelelttuale) e della sua Contro Rivoluzione. Non dobbiamo peró dimenticare che dietro a queste movimentazioni esistí un aspetto che si spalmó in modo omogeneo su tutti i settori economici: primario (agricoltura, avicultura, pesca, allevamento, silvicultura, minerazione, agro-negozio in generale), secondario (trasformazione manufatturiera di um prodotto) e terziario (comercializzazione di beni e produzione di servizi).
Prima devo evidenziare che negli ultimi 40 anni:
·         Beni durevoli cambiarono in semidurevoli: la sostituzione di un auto, i mobili di casa, gli elettrodomestici... si é ridotto alla metá, passando da 10 o 20 anni a 5 o 10 anni.
·         Beni semidurevoli cambiarono in Beni di consumo: vestiario, calzature, accessori... passarono da 5 a 1 o 2 anni.
·         L’origine dei beni di consumo cambió da artigianali a industriali, aumentando il consumo.
·         I beni di lusso arrivarono all’immaginario di tutti.
·         Il mercato del lavoro fu accessibile alle donne le quali, se prima prestavano un servizio occulto dentro la famiglia, dopo diventarono un supporto attivo all’economia familiare.
In questa trasformazione di tempi, per offrire piú qualitá ai prodotti o ai servizi le attivitá aumentarono il proprio margine aggregato nei prezzi di vendita, tanto che i valori finali dei prodotti industrializzati iniziarono a costare di piú di quelli artigianali.
Se le Rivoluzioni Industriali si sono concluse sempre in modo positivo é perché, attraverso i cambiamenti introdutti, il prodotto industrializzato ne usciva piú economico del precedente, industrializzato o artigianale che fosse.
Adesso é evidente il fracasso che spinse la crisi 2008:
·         Non é possibile che al bancone di un grande supermercato si possa incontrare un kg. di formaggio industrializzato a 7 euro, quando si trova quello prodotto artigianalmente a 5,5.
·         Non é possibile che in un grande magazzino si possa incontrare una camicetta industrializzata a 8 euro, quando si trova quella prodotta artigianalmente a 5.
Il problema non sta unicamente nel “Welfare State” delle Nazioni e degli Organi Sovranazionali; il problema sta nella riconsiderazione delle strutture organizzative dei nostri settori economici. Si deve rieducare il consumo che non puó essere una attivitá “obbligatoria” da un lato e predatoria dall’altro: deve essere un consumo sostenibile.
CONCLUSIONE
1º - Gli “Yuppies” non agirono solo nelle leve finanziarie, ma usarono anche quelle patrimoniali: la congiunzione delle due terminó mescolando la presenza della politica con ambienti della finanza.
2º - Se il costo di una Democrazia diventa troppo alto, si deve prestare attenzione che la sua vita é prossima a terminare: dobbiamo ESIGERE che i governanti agiscano per definire compromessi politici equlibrati, ma lasciando fuori compromessi finanziari.
Non é la storia del sistema capitalistico che sta morendo: é sempre esistito e sempre esisterá, trasformandosi in conformitá alle esigenze contigenti. Speriamo invece di stare sepellendo gli effetti politici degli spetri del reazionismo alla cultura Hippies.
Cordialmente,
Cappello dott. Armando