sábado, 25 de outubro de 2014

“Globalização” é um conceito ultrapassado.

A palavra Globalização significa “união de marcados a nível mundial”. Mas Vocês nunca vos pediu quem são os atores de tal ação?
Explico-me melhor.
Uma ação é nada mais o efeito de uma causa anterior, ou seja, existe um ator ativo, que causa a ação, e um ator passivo, que sofre o efeito de tal ação.
Dado que a ação “causa/efeito” não é fim a si mesmo, sempre se verifica que o efeito transforma-se em causa, dando assim origem a efeitos/causas subsequentes e concatenados.
Portanto, tal definição pode ser explicada como “processo através do quais mercados – produtos – consumos – modos de viver e pensar tornam-se conjuntos em escala mundial”.
É um verdadeiro emaranhado de conceitos onde uma pessoa ou se desanima e acaba aceitar passivamente tal ação, ou se rebela e ativamente vai contra ao efeito.
Mas como se pode combater um efeito? Com certeza não chocando em um feito abstrato: Dom Quixote já tentou, demonstrando a inutilidade de opor-se à concatenação de eventos (efeitos).
Podemos simplesmente somatizar o efeito (Globalização) e criar causas para influenciar os subsequentes efeitos, assim interferindo na concatenação das ações.
Por que nasceu a Globalização?
Este processo quer mostrar-nos a exigência e a necessidade que temos de homogeneizar as nossas estruturas organizacionais; que é inútil opor-se às transformações naturais da existência humana; que quem se opôs, atrasou os efeitos e assim criando desconforto e dores aos povos.
As defesas são intrínsecas à nossa especificidade e não estão nas barreiras econômicas, que podem criar divergências, atritos e guerras. É a natureza que nos ensina como fazer, fornecendo-nos instrumentos para evitar a nossa massificação, impedindo que nós nos transformarmos em meros consumidores de produtos globalizados e, por isso, não naturais.
Portanto, se Globalizar significa “Homogeneizar mercados – produtos – modos”, nós podemos inserir variabilidades nas escolhas (pensar) de consumos de produtos oriundos de mercados locais. E esse é um aspecto totalmente natural, pois os produtos, sobretudo alimentares, nada mais são a expressão geográfica da natureza. Em todas as partes existem regionalizações: a cebola produzida no Brasil é diferente daquela produzida na Europa. Se aprofundarmos o especifico, temos localizações ainda mais extremas: na Itália temos a produção da “Cebola roxa de Cavasso” (município da província de Pordenone – Friuli) che é totalmente diferente do “Lampascione” oriundo do Gargano (municípios da província de Foggia – Puglie). Ambas são da família das cebolas, mas as diferencias está no clima e no solo. Como também não podemos produzir “Castanha do Caju” na Europa, ou a “Castanha europeia” no Brasil.
Poderia proceder com mais produtos que identificam áreas geográficas especificas (confeitarias, destilados, legumes, queijos, vinhos...), mas isto se tornaria chato.
Temos uma cabeça, procuramos de usa-la e não de joga-la fora.
Atenciosamente,
Armando Cappello

sábado, 20 de setembro de 2014

18/09/2014: Lei de ABASTECIMENTO na Argentina.

Obra prima da presidente Kirchner que leva o país ao regime Comunista.

“Don’t cry for me, Argentina”: Evita Peron era amada pelos hermanos, pois era o símbolo da classe popular argentina. Nascida de família pobre, ainda jovem tornou-se bela, rica e poderosa, também se ela não aspirava a isto, como narra a sua biografia, a musica e o filme.
Cristina Fernández de Kirchner, atual Presidente da Argentina, está inspirando-se a ela, Evita, mas parecem que lhe faltam os requisitos de líder e de visão política, que o marido Nestor tinha; através de imposições ela manuseia a política argentina, aparentemente para fins populares (obs.: uma ditadura não exclui eleições e parlamento).
O que ela visivelmente não apreendeu na escola, como na vida, é que na Argentina, após do peronismo, vieram as ditaduras: isto porque não se pode limitar, ou eliminar, a liberdade pessoal de opinião e de empreendedorismo. Ela mandou aprovar pelo Parlamento um “propinismo”, funcional a qualquer nível e lugar, com normas que gerarão desempregos devastador junto a uma assustadora inflação interna (ver Cuba, Venezuela, Bolívia).
O que a Kirchner está expressando é um reacionarismo completamente implantado em uma esquerda estrema que se pode comparar ao golpe de Fidel Castro em Cuba em 1959. Além de outros aspectos, o problema é também temporal, ou seja, passaram 55 anos e o mundo mudou. Porém é muito parecido a que aconteceu com Hugo Chávez em 1999, na Venezuela (já passaram 15 anos), e com Evo Morales em 2006, na Bolívia (passaram 8 anos).
Parece que a America Latina esteja retrocedendo invés de avançar... e o Brasil que fará? Castro, Chávez, Morales e Kirchner são muitos amigos de quem nos está governando há 12 anos: e aí, para onde nós iremos? Se não medo, acho legitimo nós ter apreensão pelo próximo futuro do Brasil.
Atenciosamente,
Armando Cappello

sábado, 6 de setembro de 2014

CORPORAÇÕES POLITICAS

Falar sem ouvir-se” e “Escutar sem prestar atenção”: lamentavelmente são atitudes que entraram no uso comum, sobretudo no mundo dos políticos os quais, depois, se escondem atrás de gírias para concertar os erros cometidos; como aquela Presidente, candidata à reeleição, que em uma entrevista em direta TV usou o termo “toma lá, da cá” para explicar o seu modo de governar o País, ou seja, uma troca de favores entre dois lados. Involuntariamente, mas focou o jeito político mundial deste tempo.
Era uma vez Partidos que ocupavam um próprio espaço político; em outras palavras estas entidades eram “Agregado de pessoas, organizado em Associação, que agiam com ideias e intentos comuns e cujo objetivo era o bem público”; a sua etimologia vem do latim e precisamente de PARTIRI (dividir) e PAR (parte).
No momento que não somos mais governados por ideais (ideias + intentos), mas por interesses, os Partidos se transformaram em Corporações, ou seja, “Agregado de pessoas, organizado em Associação, que agem como se fossem um só corpo e cujo objetivo é o bem próprio”; a sua etimologia vem também do latim e precisamente de CORPORIS (corpo) e ACTIO (ação).
Se eu delego uma pessoa a representar-me na procura do meu bem-estar, isto vai chocar contra o interesse dos meus pares que, a sua vez, buscam o bem-estar deles. E essa forma de atitude cria violência porque cada Associação procura o próprio rumo que está em antítese com os dos outros: participar à concorrência eleitoral, alcançando o objetivo político, tornou um investimento pesado que, por esse motivo, deve ser remunerado. O negocio é negocio e é concebido pela ganância do Poder com o escopo de ter mais dinheiro. 
Por isto as atuais “Associações Políticas”, que deveriam nos representar, devem ser reformadas, pois transformaram o motivo da própria existência de “bem público” para “bem próprio”.
Atenciosamente,
                            Cappello dott. Armando 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

PAPA FRANCISCO: “ESTÁ ACONTECENDO A TERÇA GUERRA MUNDIAL”

Outro dia, o 19/08, enquanto estava olhando a noticia da manhã, um artigo pegou a minha atenção: Papa Francisco: “Está acontecendo a terça Guerra mundial”...
Achei a noticia muito importante, não porque a declaração foi feita pelo Papa, ou seja, pelo Líder da segunda religião com mais adeptos no mundo, mas porque foi feita por um Chefe de Estado considerado entre as pessoas mais importantes e influentes do mundo.
É uma guerra não convencional, também se feita por pedaços”: um pouco aqui... um pouco aí... um poucos em outros cantos...
Todo isso é a luta entra as dois maiores organizações políticas mundiais, a fim de favorecer os próprios apoiadores em adquirir mais fatias de mercado em um mundo globalizado...
Quando nós usamos o termo globalização, o usamos para esconder as nossas incapacidades, ou falta de vontade/interesse, em compreender o que está acontecendo aos nossos redores. Para ficar em paz com a nossa consciência procuramos o Culpado e a Culpa: as Multinacionais e a Globalização; onde a segunda serve para as primeiras homogeneizar os produtos e assim incrementar as margens de lucro através economias de escalas. ??? mas as “economias de escalas” não servem para reduzir os custos e assim conter os preços? É por isso que se chamam economias!!!
E esse raciocínio nos levaria para uma caçada às bruxas, manobra de marketing habilmente introduzida para tirar a visão do conjunto e reduzi-la em uma inútil observação míope e fim a si mesma.
Todos nós, além das confissões religiosas e crenças políticas, devemos dar um passo atrás reconhecendo o nosso similar como nosso igual. Ninguém é inimigo de ninguém: o inimigo é a nossa ganância e o nosso interesse “super partes”, os quais nos levam a renunciar ao que nós necessitamos para desejar o que não é fundamental para nós.
Compreendendo isso, nós conseguiríamos voltar a usar as coisas e não a consuma-las, pois o consumismo consuma as nossas necessidades, tornando-as aparentemente inúteis: é melhor um carro (aparecer) que uma habitação (ser).
<Nós usamos as coisas> ou <as coisas nos consumam>? o conceito exato é onde “NÒS” somos o sujeito e não as “COISAS”.
Recuperamos a chave do problema que abandonamos na mão de lobbies, com interesses pessoais e não sociais, e que transformaram a nossa Democracia em uma Desprezocrazia.
Em fé,
Armando Cappello

domingo, 3 de agosto de 2014

A TODA FORÇA E RETRAINDO COMO OS CAMARÕES!

Acho agradável a paciência dos brasileiros na ausência de postura da parte de quem deveria “organizar” a vida deles: Bancos, Correios, INSS, Policia Federal, Receita, SEFAZ... em qualquer Repartição Publica ou Autárquica, sempre se encontram filas. No Brasil é uma convenção jogar o tempo fora. Tudo bem, somos animais que se adaptam em quaisquer situações.
Mas aborreço a arrogância com a qual os brasileiros são tratados pelos funcionários destas Repartições!
E pensar que 12 anos atrás o mundo considerou em modo favorável a subida ao poder de Lula. Pessoalmente pensava que, talvez, pudessem chegar melhoras nas atitudes do Brasil inteiro... e já em 2003 a indústria brasileira iniciou modernizar-se e o País entrar no entourage das economias mais avançadas.
Não quero entrar na disputa, instrumental e não funcional, se Lula surfou a onda criada por Henrique Cardoso ou se ele mesmo a criou; mas quero salientar como, no arco destes 12 anos, estamos recuando às origens: o Governo não está mais impulsionando a produção industrial, mas a está protegendo contra os produtos do primeiro mundo.
O protecionismo vicia e não defende!!!
Se o Brasil coloca uma taxa sobre a importação de produtos oriundos do país A, é obvio que o mesmo país A igualha a taxa sobre os produtos importados do Brasil.
De 2003 a 2008 as exportações brasileiras cresceram tão que o Brasil entrou na elite dos Países exportadores. Mas o que teve acontecido? Simplesmente o desenvolvimento da indústria brasileira ganhou fatias de mercado no exterior e, além das commodities, vinham exportados produtos com valores agregados: mais valor agregado, mais monte trabalho na indústria.
Desde 2010 (!!!) o Brasil aderiu à ideia protecionista e essa escolha o levou a reduzir as exportações de valor agregado, ou seja, o monte trabalho na indústria iniciou a encolher-se.
Na verdade os nossos governantes procuraram sair desse circulo vicioso (por eles mesmos instaurados) e se aliaram com amigos como Rússia, China, Índia, África do Sul, além dos nossos bem amados Argentina, Bolívia, Cuba e Venezuela.
Consideramos somente as duas potencias maiores.
Rússia
Além de existir um desequilíbrio político interno, que a leva não ser definida “Nação”, mas um “agregado de interesses particulares”, a Rússia é aliada e fornecedora de armas de:
- Separatistas Ucranianos (terroristas pró-russos);
- Bashar al-Assad (ditador sírio);
- Hamas (braço armado palestino).
Partner confiável e muito ativo “parece”.
China
O maior país que está arrastando a economia mundial. Na ultima reunião dos BRICs, a nossa Presidente Dilma juntou-se a China nas colaborações (exportação brasileira) para:
- Grãos e Minerais / em 2013 a troca comercial entre Brasil e China foi de 90 bilhões de US$, dos quais o Brasil exportou 20 para a China (commodities) e importou 70 da China (produtos com valor agregado), produzindo uma perda de 50 bilhões de US$!!! Partner comercial muito interessante.
- Exploração Energética / a China está fazendo um favor ao Brasil associando-se para colaborar nas centrais elétricas Belo Monte e Rio Tapajós. Só que, a olhar bem, na China existe o Rio Amarelo, o 6° maior rio do mundo, que mede 5.464 km (o Rio Amazonas é o 1° e mede 6.992 km): por que o governo chinês não contaminou o próprio meio ambiente construindo usinas hidrelétricas aí? Partner tecnológico e ambientalista muito interessante.
Que a nossa Presidente tenha verdadeiramente assessores competentes? Ou, talvez, a comida preferida dela seja camarões?
O mundo parece estar recuperando-se da crise financeira, tão que, com juro próximo a zero, as projeções PIB deste ano 2014 são: EUA +1,7%, Japão 1,6%, Alemanha +1,9%, Reino Unido +3,2%... e o Brasil? +0,9% e com a importante ajuda da China, obviamente!
Boa sorte Brasil!
Armando Cappello

segunda-feira, 7 de julho de 2014

ESSERE O NON ESSERE? CAPITALISMO O SOCIALISMO? IMPORTANTE É VIVERE

Nell’epoca che stiamo vivendo, piena di ansietá politiche e instabilitá economiche, sta nuovamente emergendo la teorizzazione della morte del Capitalismo.
I Teorici di questa ipotesi da sempre hanno sviluppato concetti partendo da situazioni statiche e prospettandole in funzioni dinamiche, ossia da un punto fermo, che é l’epoca nella quale vivono, per elaborare tesi applicabili in un futuro prossimo o remoto.
Il requiem del Capitalismo é stato invocato molte volte e varie persone, in tempi diversi, hanno cercato di teorizzare e di realizzare societá senza questa componente socio-culturale.
I principali furono:
·      Karl Marx, che nel 1848 teorizzó la nascita di un nuovo sistema politico-economico, sostitutivo del capitalismo, elaborato nel libro “Il Capitale”;
·      Vladimir Ilie Ulianov, detto Lenin, che attraverso la rivoluzione bolscevica del 1917 inizió l’esperienza di un sistema di vita comunista in Russia;
·         Mao Tse Tung, che nel 1949 inizió l’esperienza maoista cinese;
·         Fidel Castro, che ancora é emblema dell’esperienza cubana iniziata nel 1959.
Ho lasciato da parte i tentativi perpetrati dopo la 2ª Guerra Mondiale nelle aree asiatiche ed europee: penso che furono piú strumentalizzazioni che scelte popolari; come anche non prendo in considerazione il nuovo populismo dell’America Latina o il credo fondamentalista Mussulmano: non si basano su applicazioni ideologiche o su elaborazioni di dottrine alternative, ma solamente in “confronto-scontro permanente” contro i maggiori Paesi rappresentanti del sistema capitalistico: mi sembra la riedizione contemporanea dell’antico “Scipione il Temporeggiatore”: sembra una boutade.
Per primo dobbiamo dar credito alla elevata capacitá di trasformazione e di adattamento del capitalismo (inteso come sistema político-economico)rispetto al mondo che lo circonda: la volontá di accumulare, beni mobili o immobili, fa parte della societá dell’uomo che, fin dalla nascita, é piú propenso a possedere le cose rispetto che a concederle. Per questo dobbiamo intendere che il capitalismo fa parte di noi stessi (inteso come comunitá unama) e entra in crisi per segnalare alle Nazioni (che formano la comunitá mondiale) quando stanno agindo in modo errato. É come il nostro corpo quando passiamo per una intossicazione: i nostri equilibri funzionali mostrano segnali di alterazione rispetto a situazioni di fisico sano.
 Quali sono i fondamentali del capitalismo? La direzione del capitalismo é: - accumulare energie (l’utile); - respirare (i soldi); - pompare sangue (il credito, ossia la fiducia).
E noi dove ci troviamo in questo momento? In brevissima sintesi:
1.   Abbiamo sfuocato l’obbiettivo della accumulazione, cercando di incrementare l’utile attraveso la speculazione (intossicazione per debito).
2.     Abbiamo dovuto ridurre il flusso di denaro per controllare la deflagrazione di una sicura inflazione devastante (minore capacitá respiratoria = minore ossigenazione del sangue).
3.       É diminuita drasticamente la fiducia tra le parti e nel futuro (rischio di arresto cardiaco).
Se torniamo indietro nel tempo possiamo vedere come il capitalismo é cambiato in conformitá alle mutazioni socio-economiche degli esseri umani: in un capitalismo selvaggio furono introdotte norme e, procedendo, si é passati da un capitalismo regolamentato per arrivare all’attuale capitalismo semi-democratico, in crisi. Volendo o meno, tutti dobbiamo accettare la prossima trasfomazione che spinge verso un capitalismo con regime democratico, dove la partecipazione alla accumulazione deve essere redistribuita e aperta al maggior numero di entitá e dove deve essere riconosciuto, come capitale, anche l’intelletto umano.
É arrivata l’ora che vengano aperte le porte delle “Stanze dei Bottoni” delle organizzazioni mondiali, diventando questo comando piú accessibile che oligopolista, come é attualmente. E smettere di confrontare il socialismo con il capitalismo, che non sono antagonisti. Sono movimenti socio-culturali che possono convergere verso uno stesso punto, abbracciando cosí un arco maggiore e comune.
Il Capitalismo non morirá mai, ma si trasformerá adeguandosi allo sviluppo dell’umanitá attraverso l’aggiornamento sociale.
Anni che furono, nelle scuole italiane e intorno ai 13 anni di etá, esisteva l’obbligo della Narrativa che consisteva nel leggere-analizzare-riassumere un unico libro da parte di tutti gli alunni di tale classe: “Il Gattopardo”di Giuseppe Tommasi di Lampedusa, libro nel quale l’autore narrava accadimenti siciliani della sua antica famiglia nobiliare intorno alla metá del 1800. Questo libro rimarrá immortale nei tempi perché l'idea che lo percorre rispecchia quella della vita e si puó riassumere in “niente cambia, ma tutto di trasforma”.
Per comprendere il Capitalismo si deve:
a.       Intendere e accettare il trasformarsi dell’intelletto umano, che é la capacitá degli uomini di adattarsi a qualsiasi tipo di situazione.
b.      Credere nella sociabilitá umana, che é la capacitá degli uomini di arricchirsi attraverso lo scambio di idee.
Questa é la base del Capitalismo, che é anche dare creditoal prossimo sapendo adeguare la reciproca fiducia a qualsiasi tipo di stato socio-politico-economico.
Armando Cappello              

sábado, 28 de junho de 2014

MAS A VIDA ROLA COMO UMA BOLA? (português)

Existe uma pergunta que continua rodar-me na cabeça. Não é nada de inquietante, mas me está confirmando, em parte, as minhas perplexidades sobre a casca da atualmente veste a sociedade mundial.
Nós vivemos das pesquisas de mercado que multinacionais e políticos atualizam constantemente e que a eles servem para saber coisa nós preferimos ou recusamos. E todos nós, conscientes ou menos da coisa, percorremos a estrada nos indicada.
Secularismo e Consumismo transformaram a nossa cotidianidade, projetando-nos à procura do material (físico) e do psicológico (mental), elidindo o terceiro ponto de equilíbrio que é a espiritualidade (religião), assim tornando-nos instáveis e influenciáveis: para nós tornou melhor seguir as sugestões que a sociedade nos indica, invés de opor-se às efêmeras satisfações que a mesma propõe.
E o esporte Futebol não se afasta deste clichê. Este esporte tornou uma paixão e, assim, está substituindo as religiões: se deve crer em tentativas realisticamente impossíveis, ou seja, em milagres.
Em linha de principio não tenho nada contra a Copa do Mundo de Futebol, mas isto até quando espelha a realidade; quando a aleatoriedade supera a realidade... não sou cego!
Um dado tem 6 faces e existe o 16,66% de probabilidade que sai um determinado numero; o continuar lançar o dado, diminui em modo exponencial a saída do mesmo numero. Mas esse fato está baseado na equidade entre os números, ou seja, que cada face do dado seja equivalente às outras.
Iniciamos invés introduzir uma desigualdade, como a adição dos salários dos jogadores de uma seleção respeito às outras.
Conforme a classifica EUFA, prendemos em consideração as 6 Nações mais representativas na Champions League que são: Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália, Portugal e França. Agora inserimos os salários dos jogadores e confrontamo-los com os dos colegas da Argélia, Costa Rica, Grécia, Nigéria, Suíça e EUA.
Eu não tive a paciência de elaborar o calculo, coisa que deixo aos jornalistas, mas apostaria que sairia uma relação perto de 20 para 1, ou seja, os salários dos primeiros seria 20 vezes superior dos segundos.
Se agora nos colocamos o aspecto estatístico com o resultado da primeira fase da Copa do Mundo de Futebol 2014 (ou seja, a eliminação de Inglaterra, Espanha, Itália e Portugal), a relação que sairia se aproximaria ao 0,00000001%, ou seja, 1 possibilidade sobre 100.000.000.
POR FAVOR!!! Mas nós somos assim estúpidos? Quando a aleatoriedade supera a realidade? Querem criar nichos de esperança dentro de nós? Ou é um assunto de fé? Ou chegarmos ao ponto que tudo está manipulado? Ou, simplesmente, quem recebe um salário conspícuo não tem mais vontade de ficar de cueca correndo atrás de uma bola?
A resposta a essas perguntas, que representa a verdade das coisas, está ligada ao pensamento de cada um de nós: mas não é isto que me interessa, pois é subjetivo.
Pelo contrario a mim interessa a realidade que o mundo da bola nos apresenta. Como a bola, também o mundo em geral está cheio demais e devem ser postos freios à loucura que o está sustentando: em caso contrario os doidos têm razão afirmando que “os loucos são aqueles que estão fora das cancelas”.
Hegel e Marx afirmaram que “a religião é o ópio do povo(cuidado, “religião” e não “religiosidade”), assim parafraseando os antigos romanos que, há 2000 anos, organizavam espetáculos para desviar a atenção do povo dos problemas reais; mas desviar é diferente que iludir.
Contudo o assunto não é a religiosidade, mas o seu referencial, ou seja, a religião que foi secularizada; hoje não devemos pensar, devemos somente sentir o fútil prazer de usar a tecnologia mais recente, conhecer o exótico e viver o consumo, ou seja, escutar o que te induzem fazer e onde não se tem escolha porque se vive dirigido por controle remoto.
Em fé,
Armando Cappello

MA LA VITA ROTOLA COME UN PALLONE? (italiano)

C’é una domanda che mi gira nella mente. Non é per nulla inquitante, ma mi sta confermando, in parte, le perplessitá che ho sulla struttura che riveste l’attuale societá mondiale.
Noi viviamo delle ricerche di mercato che multinazionali e politici aggiornano costantemente e che servono a loro per sapere cosa noi preferiamo o detestiamo. E tutti noi, coscienti o meno della cosa, percorriamo la strada che ci viene indicata.
Secolarismo e Consumismo hanno trasformato la nostra quotidianitá, proiettandoci alla ricerca del materiale (fisico) e del psicologico (mentale), elidendo il terzo punto di equilibrio che é la spiritualitá (religione), cosí rendendoci instabili e influenzabili: per noi é diventato meglio seguire i suggerimenti che la societá ci indica, piuttosto che contrapporci alle efimere soddisfazioni dalla stessa proposte.
E lo sport Calcio non si stacca da questo cliché. Questo Sport é diventato una passione e, come tale, sta sotituindo le religioni: si deve credere in imprese realisticamente impossibili, ossia nei miracoli.
In linea di principio non ho nulla contro i Mondiali di Calcio, ma questo fino a quando rispecchiano quello che é la realtá; quando l’aleatorietá sovrasta la realtá... non sono cieco!
In dado ha 6 faccie e esiste il 16,66% di probabilitá che esca un determinato numero; e il continuare a lanciare il dado diminuisce, in modo esponenziale, l’uscita di quello stesso numero. Ma questo é un fatto basato sull’equitá tra i numeri, ossia che ogni faccia sia equivalente alle altre.
Iniziamo invece ad introdurre un disequilibrio, come il monte salari dei giocatori di una nazionale rispetto ad un’altra.
Conforme la classifica EUFA, prendiamo in considerazione le 6 Nazioni piú rappresentate nella Champions League che sono: Inghilterra, Spagna, Germania, Italia, Portogallo e Francia. Adesso inseriamo il monte salari dei giocatori partecipanti e confrontiamoli con il monte salari dei colleghi di Algeria, Costa Rica, Grecia, Nigeria, Svizzera e USA.
Non ho avuto la pazienza di elaborare questo calcolo, cosa che lascio ai giornalisti, ma ci scommetterei che ne uscirebbe un rapporto sarebbe vicino a 20 a 1, ossia il monte salari dei primi sarebbe 20 volte superiore ai secondi.
Se adesso inseriamo l’aspetto statistico del risultato della prima fase del Mondiale di Calcio 2014 (ossia l’eliminazione di Inghilterra, Spagna, Italia e Portogallo), il rapporto che ne uscirebbe rasenterebbe lo 0,00000001%, ossia 1 possibilitá su 100.000.000.
PER FAVORE!!! Ma siamo cosí stupidi? Quando l’aleatorietá é superiore alla realtá? Vogliono creare nicchie di speranza dentro di noi? O é una questione di fede? O siamo arrivati al punto che tutto é manipolato? O, semplicemente, chi percepisce un salario cospicuo non ha piú voglia di stare in mutande e correre dietro ad una palla?
La risposta a queste domande, che rappresenta la veritá delle cose, é legata al pensiero di ognuno di noi: ma non é questo che mi interessa, in quanto soggettivo.
Mi interessa invece la realtá che il mondo del pallone ci presenta. Come quello del pallone, anche il mondo in generale é gonfiato e devono essere messi dei freni alla pazzia che lo sta sostenendo: caso contrario i pazzi avrebbero ragione dicendo che “i matti sono quelli che stanno fuori dai cancelli”.
Hegel e Marx affermarono che “la religione é l’oppio dei popoli(fare attenzione, “religione” e non “religiositá”), cosí parafrasando gli antichi romani che, giá 2000 anni prima, organizzavano spettacoli per distogliere l’attenzione del popolo dai problemi reali; ma distogliere é differente che illudire.
Ciononostante non é questione di religiositá, ma del suo riferimento, ossia della religione che é stata secolarizzata; ai giorni d'oggi non dobbiamo pensare, dobbiamo solo sentire la futile gioia di usare la tecnologia all'ultimo grido, conoscere l'esotico e vivere il consumo, ossia ascoltare ció che ti inducono a fare e dove non hai scelta perché vivi telecomandato.
In fede,
Armando Cappello

domingo, 1 de junho de 2014

CORRUPTOS OU CORROMPIDOS? MAS QUEM? NÓS OU ELES?

Fortaleza (Capital do Ceará), entendida como cidade metropolitana, tem 3.240.000 habitantes, é a 2º cidade no nordeste, depois de Salvador, e a 4º cidade no Brasil, mais que Recife, Brasília e Belo Horizonte. No assunto violência no Brasil, é 2º somente a Natal e os assassinados chegam quase a 3.000 por ano, com uma media perto ao 0,9 por mil (0,09%).
Na frente dessa FOTOGRAFIA podemos pensar como os nossos Governantes falam, que o problema é social: devemos investir em educação (escolaridade), em saúde (esgotos e hospitais) e em viabilidade (transporte público). E aí vamos realizar: - Novos colégios, para um hipotético tempo integral. - Novos esgotos e novos hospitais. - Novas viabilidades mais futuristas, como se em baixo do chão de Fortaleza se encontrasse pedra e não “manguezal”, como é na realidade.
O comum denominador de todas essas novas realizações são as licitações onde, para projetos belíssimos e nunca realizados, se queima dinheiro público:
* A notícia de um novo esgoto no bairro Jangurussú, esperado de mais de uma década, foi recebida com felicidade. Já passou um ano, mas, além do gasto pelo projeto que foi coisa real, lamento que nada foi realizado, nem a melhoria do "existente" que é a céu aberto. Ilusões!
* Faltam vagas nos hospitais: foram feitas inúmeros UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) onde trabalham “técnicos estagiários” e onde os médicos “talvez” aparecem. Mas as vagas nos hospitais continuam faltar. Ilusões!
* O transporte público é um drama. A media de assaltos dentro aos ônibus é de 6 por dia, sem considerar aos das Vans e aos dos terminais. Ilusões!
* A maquete mostrada para uma nova viabilidade ao redor do Castelão (Arena de Futebol) era maravilhosa, mas lamento que ficou no papel, obviamente depois de ser gasta inutilmente uma grana preta pelo projeto. Ilusões!
Mas vamos prestar atenção aos dados econômicos dessa mesma região:
- PIB bruto: R$ 53.460.000.000.
- PIB per capita: R$ 16.500.
- PIB per família (4 componentes): R$ 66.000.
- PIB mensal per família (4 componentes): R$ 5.500!!!
Nós de Fortaleza temos R$ 5.500 por mês por família!!! Imagina!!! Cadê o dinheiro???
Você continua pensar que é um problema é social?
Para mim o problema é somente político, pois existe falta de visão, ou vontade, aos nossos Governantes para uma redistribuição mais justa da riqueza produzida.
Deixo interpretar e trazer conclusões... e boa Copa de Futebol, que ganhe o melhor, ou seja, o Brasil! Ilusões?
Armando Cappello        

Fontes:
- os dados geográficos e econômicos são os do IBGE.

- os estatísticos dos assaltos a ônibus são da Secretaria de Segurança do Estado do Ceará.

domingo, 18 de maio de 2014

MARKETING ou ENGANO?

MARKETING - Processo usado para determinar quais são os produtos, ou serviços, que os clientes procuram, ou poderiam procurar: neste modo vêm cientemente agregados neles valores que aumentam o lucro.
... e assim tudo mundo torna feliz e contente! o consumidor encontra o que desejava (muitas vezes nem sabia que o desejava), mas e sobretudo o produtor aumenta o próprio proveito.
Atenção que não estou definindo necessário o que o consumidor encontra, mas que a combinação desejado/procurado/encontrado satisfaz a propensão ao consumo do cliente.
Vamos aplicar esse conceito de satisfação à esfera eleitoral e política: o cliente é o eleitor, o produtor é o candidato.
Se o candidato propõe melhorias ao “status social” do eleitor, é obvio que o eleitor o vai agradecer e, em contrapartida, lhe concederá o próprio voto: satisfação na perspectiva de aprimorar o próprio status social.
Mas sobre o que se baseia o marketing? Sobre pesquisas de mercado. Mas se um produto pode ser tocado, cheirado, olhado e guardado, a promessa eleitoral é intangível, abstrata, invisível e não se pode conservar.
Aqui entra o aspecto indefinido que transforma uma promessa em consumo.
O IBGE, Instituto Federal Governamental, é quem nos passa a imagem do Brasil: através pesquisas, vêm comparadas situações atuais àquelas do passado. Através este Instituto, o Governo Federal declarou que a taxa de desemprego no Brasil, em outubro 2013, era do 5,3%: não acredito... bem menor daquela dos maiores países europeus! Usando indefinições (termos que formam a pesquisa) nos contou uma mentira, pois, usando definições mais reais, os mesmos dados, fornecidos sempre pelo IBGE, determina o desemprego brasileiro em 20,8% (fonte http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471 do 17/05/14).
Nesse modo o Governo procurou convencer-nos que, de 2002 até hoje, o Brasil cresceu superando, em porcentagem de emprego, economias mundiais como França, Inglaterra, Itália... e que isto é todo mérito nosso, dos brasileiros: fomos nós a realizar esse milagre.
Quem governa procurou nos convencer de um milagre que não existe, somente manipulando dados de pesquisa, pois o desenvolvimento acontecido neste decênio se baseia no consumo interno e, este tipo de consumo, queima os recursos no mesmo momento em que vêm criados.
Aqui está a promessa que torna consumo: ela liga o atual Governo à propensão que este milagre cresça ainda mais.
Mas a ilusão não termina na manobra de instrumentalização, pois quem nos governa faz propaganda de si mesmo, tão que na TV encontramos auto-alisamentos de Municípios das Capitais como dos Governos Estaduais e Federal.
Ignorantes somos nós que aceitamos essa rotineira propaganda eleitoral, continua e constante!
Quem nos governa:
1.  Desarticula formas arbitrarias e não objetivas, para alterar a realidade dos fatos.
2.     Mostra fatos imaginários, que na realidade não existem.
3.     Se vanglória propagandeando promessas eleitorais (vê a transposição do rio São Francisco), como se fossem produtos e usando o nosso dinheiro.
E nós continuamos a ter fé neste tipo de estrutura organizacional que não tem nada ver com aspetos democráticos. Os nossos Governantes e Políticos deveriam basear-se no direito que, a sua vez, deveria descer da Carta Constitucional, desenvolvendo-a em conformidade às atualidades e defendendo, primariamente, os mais fracos e necessitados.
Ao contrario, me parecer ser tudo um engano, pois qual é o pensamento dos candidatos: 1°. Quanto vou ganhar? 2°. Quando me posso enriquecer? Você conheceu políticos pobres?
Ilusões de propagandas enganosas não faltam: só considerar as enchentes que anualmente se repetem e sem que os nossos governantes façam nada para reconstruir o destruído ou evitar a próxima catástrofe: botam na frente uns técnicos (?) e pagam uma comissão de estudo formada por nepotismo político.
Em fim: uma propaganda é feita para vender uma coisa tangível; pelo contrario quando essa propaganda é manobrada através de fatos inexistentes, só úteis para anunciar promessas aleatórias, torna ser somente PROPAGANDA ELEITORAL ENGANOSA.
Cogita gente... cogita.

Armando Cappello                         

domingo, 11 de maio de 2014

ACORDA-TE LAZARO, NUNCA É TARDE DE MAIS.

Andando pelas ruas de Fortaleza se pode tropeçar em canteiros abertos ou, às vezes, observar outdoors que anunciam a realização de obras futuras ou em fase de realização. Estão indicados os seguintes termos: descrição sumaria da obra, quem a financia, os responsáveis do projeto, os do trabalho e o tempo de entrega.
Tempo de entrega? Não o prazo? Sem definir o inicio da obra ou a data última da sua entrega?
Os nossos políticos/administradores são pessoas de grande humor e que gostam sempre jogar piadas, sobretudo nas costas dos cidadãos seus eleitores.
Procuro explicar-me em modo mais claro.
Se o financiador e os responsáveis são entidades constantes, pelo contrario o tempo representa uma variável, em conformidade de quando o canteiro vai ser aberto.
Pergunta: se eu tenho 100 dias para entregar uma obra, qual é o termine último de entrega? Resposta: o tempo varia em conformidade ao inicio do trabalho da obra.
Como uma caixa de leite UHT: o alimento tem validade de 4 meses, da sua fabricação, ou de três dias, depois a caixa ser aberta.
Por isto, acho certo se um cidadão se põe a seguinte pergunta: por que esse dado está ausente?
A resposta, que os nossos políticos e administradores dos bens públicos gostariam escutar, é “foi esquecido de inserir o dado”. Mas assim não é, pois uma obra pública envolve responsabilidades civis e criminais, além de penas pecuniárias em caso que a obra seja entrega em atraso ou com mau funcionamento ou com imperícia ou vício, oculto ou aparente que seja: querido politico/administrador, esquecer dados é sua responsabilidade civil e sua pena pecuniárias!
Garanto que as Leis existem e, além de ser entre as melhores do mundo, são regulamentadas em modo de ser esquecidas ou aplicadas mal.
Não devemos esquecer quem são os Comitentes: somos nós que usaremos a obra que foi paga com o nosso dinheiro.
Levanta-te Lazaro: estão te alisando, mas para roubar-te até a última prata.
Com carinho,

Armando Cappello

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SERÁ VERDADE O QUE OS NOSSOS LIDERES NOS CONTAM?

PLANOS, PROJETOS, PROGRAMAÇÕES, PLANEJAMENTOS, PROCEDIMENTOS... todos conceitos que são referentes ao desenvolvimento e à coordenação da composição estrutural pela execução de uma obra.
Quando cheguei ao Brasil em 2002, notei como estes conceitos eram considerados somente possíveis acessórios de atividades, públicas ou privadas ou autárquicas que fossem.
Nestes 12 anos o Brasil se entupiu a boca dessas palavras, mas, na realidade, continuam serem conceitos considerados secundários.
Eu, formado na Itália em Ciências Política e especializado em Política Econômica, atualmente estou estudando para tirar a licença de 2° Grau, nível propedêutico para acessar a Universidade (em futuro explicarei o motivo).
O colégio ao qual participo é Estadual e, além do esforço conjunto da coordenação e dos professores, posso afirmar que a desorganização é total:
·         Livros de estudo, de quaisquer matérias, têm explicações incoerentes;
·         Exercícios, de quaisquer matérias, têm resultados errados;
·         Decisões vêm tomadas em cima da hora.
Exemplo: somente à tarde do dia 30/04/14, quarta-feira, foi declarado feriado o dia 02/05/14 que é o dia subsequente ao dia 01/05/14, que já é feriado.
Os professores me falaram que é uma coisa normal, pois nesse modo o Governador e a SEDUC procuram pressioná-los. Eu respondi que eles são funcionários! Em qualquer organização os funcionários trabalham focando a satisfação dos clientes, nesse caso os alunos! Portanto deve existir pelo menos uma programação periódica, fevereiro-junho e agosto-dezembro, de modo que os usuários possam adequar-se ao plano promovido pela organização.
A minha afirmação foi acolhida por uma gargalhada comum...
Mas o fato considerado, na realidade é uma desculpa para eu evidenciar como as organizações brasileiras não visam Planos, Projetos, Programações, Planejamentos, Procedimentos: para eles são conceitos que vinculam quem manda; pelo contrario, eles não querem ser amarrados em dar explicações. Adeus transparência!
Para evidenciar quanto afirmei, é suficiente prestar atenção a quanto acontecerá na Copa de Futebol 2014, onde o Brasil, para incompetência dos seus governantes, mostrará ao mundo uma cara cheia de vergonha:
Ø  Viabilidade, estruturada para facilitar assaltos;
Ø  Telecomunicações via internet, desenvolvidas para exigências de um país do submundo;
Ø  Infraestruturas hospitalares públicas, comparáveis àquelas dos países do centro áfrica;
Ø  Segurança pública inexistente: passiva e para reprimir, pois as viaturas saem das Delegacias quando chamadas, e não ativa e para prevenir a violência, pois as viaturas não patrulham as ruas para prestar serviços ao cidadão.
Ø  Serviços bancários, onde, para acessar um serviço de atendimento não eletrônico, um cliente deve gastar entorno de três a quatro horas: ir ao banco + fazer a fila + receber o serviço + voltar do banco.
Todo isso porque quem nos governa não se baseia na COMPETÊNCIA, mas no NEPOTISMO: nepotismo familiar, que impede às empresas privadas competir a nível internacional, e nepotismo político, que protege as careiras políticas nomeando “rabos-presos” para chefiar Órgãos Públicos e Autarquias. E pensar que existem Profissionais preparados e orgulhosos de ser brasileiros, mas que saem do próprio país porque não conseguem achar as oportunidades que mereceriam encontrar.
Boa Copa e que ganhe o futebol, pois se fosse pela política, já teríamos perdido...

Armando Cappello         

domingo, 27 de abril de 2014

SAÚDE A VÓS, FOMENTADORES DA VIOLÊNCIA BRASILEIRA

Tudo mundo está constatando e lamentando-se da aceleração incontrolada da violência no Brasil e, principalmente, na nossa terra: o Ceará.
É fácil, também se absolutamente verdadeiro, argumentar que tal violência aumenta proporcionalmente com o assalto aos cofres públicos por conta de lobistas mandados por políticos/administradores. Os exemplos mais clássicos, que estão dando a volta pelo mundo inteiro, são:
1.     Os julgamentos do “MENSALÃO”, onde os principais políticos antes foram condenados, para depois ser conceitualmente absolvidos.
2.    O da Petrobras, de atualidade onde os administradores da época (incluída a atual Presidente Dilma) declaram que não estavam a conhecimento dos acontecimentos. Além que os comuns mortais  não podem antepor a ignorância da Lei, em matéria existem pelo menos 3 degraus de tipo de condenação (definições trazidas do dicionário Michaelis):
ü  Responsabilidade, “dar conta de alguma coisa que se fez ou mandou fazer”;
ü  Culpa grave, “violação de um dever jurídico”;
ü  Negligencia, “Falta de diligência – Descuido – Incúria”.
Mas saímos das “salas de controles”, que é um mundo a parte, para calar-se na realidade do dia-a-dia onde somos explorados por roubos diários.
·      25/04/2014 às 08:25, saio de casa e subo em uma van. Para passar a catraca, apoio o meu cartão “bilhete único” ao equipamento computadorizado e presto atenção ao display que me alerta como o meu cartão contem um credito de R$ 1,80. “Mas deveria ser R$ 2,00” pensei; e me corrigi mentalmente que talvez a minha memória estivesse falhando. Mesmo dia 25/04/2014 às 09:45, volto para casa e subo em uma van. Mesma operação para passar a catraca e o display do equipamento computadorizado que me alerta como o meu cartão contem um credito de R$ 1,60.
Total da corrida: ida R$ 2,20 + volta R$ 0,20 = Total R$ 2,40. Roubo R$ 0,20.
·     27/04/2014 às 09:05, saio de casa e vou em uma padaria do conjunto para comprar o pão pelo café de manhã. Ponho 4 pães em uma sacola e a coloco na balança computadorizada do caixa. Por acaso vejo que no display da balança está escrito 240 gr. e, pelo contrario, no monitor do caixa o valor por Kg. é multiplicando por 280 gr., com um total de R$ 2,10. Pedindo desculpa à atendente do caixa, solicitei que a sacola fosse novamente pesada: saiu de novo 240 gr. e o valor final foi de R$ 1,80.
Se não tivesse prestada atenção, teria pagado R$ 0,30 a mais, ou seja, R$ 0,075 por cada pão.
Não quero desenvolver os conceitos expostos, deixo isto a quem tem competência, mas quero sublinhar que roubo é violência, pois significa apropriar-se indevidamente de coisa aleia.
Se o Brasil continua na estrada de essa “exploração selvagem”, a violência vai aumentar até acabar com o respeito no nosso próximo, introduzindo a desconfiança na Democracia e no desenvolvimento Social e Econômico.
Falta agora só parabenizar os nossos políticos, Federais ou Estaduais ou Municipais que sejam, e aos nossos administradores, Públicos ou Privados ou Autárquicos que sejam:
SAÚDE A VÓS, FOMENTADORES DA VIOLÊNCIA BRASILEIRA.

Armando Cappello