sábado, 17 de dezembro de 2011

É NATAL (em português)

Neste Natal, quero rezar com você,
que é o meu próximo tão querido.
Peço a Deus que te abençoe,
que afaste de tua vida as angustias
e desavenças e concede-lhe um Natal de paz e alegria.
Que em teu lar se reúnem o amor e a harmonia,
que a ternura do Natal te ajude a perdoar
e te reaproximar daqueles que ficaram distantes.
Que o Natal te ajude a redescobrir o quanto Deus te ama,
renovando assim, tuas esperanças e forças.
Peço também que o Senhor prepare teu coração
tornando-o a manjedoura onde acolher o menino Jesus.
Pois Natal com Jesus é Natal!

(livremente adaptado da oração de Pe. Reginaldo Manzotti “Natal é o tempo de louvar a Deus porque nos enviou Seu Filho, a Luz do mundo”)

É NATALE (in italiano)

In questo Natale voglio pregare con te,
che sei il mio prossimo molto caro.
Chiedo a Dio che ti benedica,
che allontani dalla tua vita angustie e disaccordi
e che ti venga concesso un Natale di pace e allegria.
Che nella tua casa si riunisca amore e armonia,
che la dolcezza del Natale ti aiuti perdonare
e che ti approssimi a quelli che ti stanno lontani.
Che il Natale ti aiuti scoprire quanto Dio ti ama,
rinnovando cosí le tue speranze e le tue forze.
Chiedo anche che il Signore prepari il tuo cuore
facendolo diventare la mangiatoia dove accogliere il bambino Gesú.
Affinché Natale con Gesú sia Natale!

(liberamente adattato dalla preghiera di don Reginaldo Manzotti “Natale é il tempo di lodare Dio perché lui ci invió suo Filho, la Luce del mondo”)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DISCIPLINAR UMA FORÇA (em português)

Outro dia eu estava batendo um papo com o Coordenador duma Comunidade Cristão Católica do Bairro quando, sem querer, entrarmos no assunto de elementos que desviam os adolescentes do “caminho certo”.
A analise que saiu foi interessante e já a resumo aqui logo.
“No canto de qualquer rua, á noite, é fácil encontrar grupos de rapazes e moças entre 12 e 16 anos. Àquela idade existe a necessidade de agregar-se para mostrar-se e confrontar-se; para entender si mesmo e conhecer os outros pares. Cada um se sente capaz de comandar o mundo e poder hipotecar com certeza o próprio futuro, próximo e remoto que for: surge uma força interior desconhecida e aparentemente sem limites. É fascinante descobrir as sensações que o próprio corpo libera e conhecer as suas reações físicas ou intelectivas. Os “outros”, amigos ou colegas, ainda são como satélites que gravitam de volta: se pensa que eles agiam como tu quer e escutam o que tu quer. É a força interior, física e intelectiva, que emerge irrefreável como a lava dum Vulcão. É esta força que deve ser guiada para conseguir construir; caso contrario será uma força que tenderá destruir. Se deixamos estes adolescentes no status de aparente liberdade, eles consumirão a própria força interior para compreender-se, sempre que antes não chegam pessoas para desfrutar as energias deles e instrumentalizar os seus agir. É aqui que se encontra a dobradiça do desenvolvimento do adolescente, ou seja a necessidade de criar alternativas ao imobilismo da sociedade a qual se move só procurando o próprio lucro. Devemos canalizar a força destes adolescentes para atividades que eles agradecem, assim encontrando a porta de entrada para chegar ás reais necessidades de agregação, de competição e de dialogo. Dança, Esporte, Filme, Internet, Musica, Pintura, Radio e Teatro são os temas onde os jovens sentem-se a vontade. É através destas atividades, interdisciplinares entre eles, que se modela a força de cada um adolescente e é a disciplina o motor que arrasta o crescimento intelectual. Se deixamos tal força isenta de disciplina (disciplina = ensinamento, orientamento), a mesma pode-se mudar em violência com danos para o individuo como para a sociedade também.”
Simples, porém simplicíssimo, mas porque no Brasil tudo vem deixado ao terceiro setor que depende dá “caridade” que os de Brasília doam quando ...beh... quando politicamente é certo. E a atenção para os adolescentes? talvez eles também devem ser politicamente interessantes ou... que a Sociedade Civil pode se foder?
Armando Cappello

DISCIPLINARE UNA FORZA (in italiano)

L’altro giorno stavo conversando con il coordinatore di una Comunitá Cattolica del quartiere quando, senza volere, entrammo nell’argomento di elementi che sviano gli adolescenti dalla “retta via”.
L’analisi che ne uscí fu interessante e giá la riassumo di seguito.
“All’angolo di una via, di notte, é facile incontrare gruppi di ragazzi e ragazze tra i 12 e i 16 anni. A quella etá esiste il bisogno di aggregarsi per mostrarsi e confrontarsi; per capire se stessi e per conoscere gli altri coetanei. Ci si sente capaci di comandare il mondo e di poter ipotecare con sicurezza il proprio futuro, prossimo e remoto che sia: emerge una nuova forza interiore sconosciuta e apparentemente senza limiti. É affascinante scoprire le sensazioni che il proprio corpo sprigiona e conoscere le sue reazioni, físiche o intellettive che siano. Gli “altri”, amici o conoscenti, sono ancora dei satelliti che gravitano attorno: pensi che agiscono come tu vuoi e ascoltano quello che tu vuoi. É la forza interiore, fisica e intellettiva, che emerge inarrestabile come la lava di un Vulcano. É questa forza che deve essere guidata per riuscire a costruire; caso contrario sará una forza che tenderá a distruggere. Se lasciamo questi adolescenti in uno status di apparente libertá, loro consumeranno la forza interiore per comprendersi, sempre che prima non sopraggiungano persone a sfruttare la loro energia strumentalizzandone il loro agire. É qui che incontriamo il cardine dello sviluppo adolescenziale, ossia il bisogno di creare alternative all’immobilismo della societá che si muove unicamente alla ricerca del proprio lucro. Dobbiamo incanalare la forza di questi adolescenti in attivitá da loro gradite e che siano la porta per arrivare al loro reale bisogno di aggregazione, di competizione e di dialogo. Danza, film, internet, musica, pittura, radio, sport e teatro sono i temi dove i giovani si sentono a loro agio. É attraverso queste attivitá, interdisciplinari tra di loro, che si modella la forza di ognuno e usando la disciplina come motore trascinante la loro crescita intellettuale. Se lasciamo tale forza esente da disciplina (da “dizionari.hoepli.it”: disciplina = insegnamento, guida), questa stessa si puó trasfomare in violenza con danni sia verso l’individuo che verso la societá.”
Semplice, anzi semplicissimo, ma perché in Italia viene tutto lasciato all’iniziativa della Chiesa Cattolica? E dove la religione non arriva? ...beh... che la Societá Civile si vada farsi fottere?
Cappello dott. Armando

domingo, 4 de dezembro de 2011

CADA GERAÇÃO TEM OS PRÓPRIOS COVARDES (em português)


Neste último período estou recebendo e-mails com desabafos relacionados à “falta de sentimento e dignidade na politica”. Os pontos de maior foco se encontram nas seguintes afirmações comuns:
a.       Nós se reduzirmos como ovelhas iludidas por autoproclamados pastores de almas.
ou
b.      Nós estamos acostumando-se absorver qualquer vulgaridade politica e/ou financeiras: logo se indignamos, mas já o dia seguinte a esquecermo.
O que abre a porta á resposta está numa afirmação que, em formas diferentes, encontrei em todas as pessoas e por isto se reúne num denominador comum:
"Às vezes lembro-me os anos de contestação juvenil e as coisas nas quais eu acreditava".
Estou falando da época dos anos ’68 e pós ’68, que foi denominada de “Revolução Cultural Mundial”. Era a “fé” que nós fazia mover, ou seja nós acreditávamos cegamente nos ideais que empurravam nós.
Deixo fora os efeitos que se podem identificar nas mudanças radicais que acompanharam tal revolução, como a ampliação da renda média, distribuída mediante a transformação de bens duráveis em semiduráveis ou de semiduráveis em bens de consumo (instigação á propensão do consumo compulsivo).
Vou procurar o que empurrou os movimentos estudantes mundiais.
Por os ideais possam mover montanhas, os atores devem acreditar nos objetivos marcados: era um “ato de fé” e nós havíamos esta força interior porque transmitida pelos nossos pais através da educação. Nos quarenta anos a vir, o espiritual foi substituido com o material, barateando Deus logo com usos e costumes que depois tornaram drogas e dinheiro: entrarmos na secularização da civilidade. Perdermos a visão oriunda de pessoa com os próprios limites, mudando-a em homem todo poderoso, também ousarmos criar novas espécies animais através de cocktail de DNA, só para experimentação...
Etimologicamente foi muito fácil: se pega a palavra “DEUS”, se tiram a primeira e a ultima letras e a palavra que fica é “EU”, em outras palavras “EU = DEUS” (frase de Pe. Ricardo Luz).
A propensão de possuir mais coisas mudou em ganancia, mas essa nunca enchiu um vazio inexplicável. Nem o amplo desenvolvimento do terceiro setor (voluntariado) ou a corrida para novas religiões, conseguiu substituir a ausência do lado espiritual humano. Por enquanto técnicos elaboravam teorias político-econômicos para os políticos atua-las, estudos sempre menos sociais e sempre mais arrogantes focadaos esfrutar o mundo e a favor de particulares, tão que a divida de uns Países chegou até 120% do próprio PIB.
Gente enfraquecida! Onde está a força que transformou o planeta 43 anos atrás? É gente da nossa geração que está afundando o nosso mundo, não são pessoas diferentes de nós! E nós ficamos só olhando de longe? Talvez que nós mesmos tornarmos ser aqueles velhinhos, de terno escuro e gravata, que em 1968 censuravam os jovens doidos que pensavam de derrubar o status existente naquela época? Cadê a responsabilidade de quem governou ou eles são impunes? Eles desestabilizaram o mundo inteiro e enriquecendo-se! Parece-me que quem deixa a própria Firma chegar numa divida superior da própria receita (= falência) pode ser julgado por Bancarrota fraudulenta. Porque ninguém denuncia quem governou (?) para ”crime de lesa-majestade” contra o Estado?
Voltamos a ter e a divulgar a nossa fé, qualquer essa for, mas voltamos acreditar que o homem não é onipotente, não é onisciente, não é infinito e não é eterno. Voltamos respeitar a nossa espécie com dignidade e em sintonia á natureza: o que está fora destes dogmas é supérfluo e por enquanto inútil.
Armando Cappello

OGNI GENERAZIONE HA I PROPRI VIGLIACCHI (in italiano)

In questo ultimo periodo sto ricevendo e-mails di sfoghi personali relativi alla “mancanza di senso e di dignitá nella politica”. La maggioranza converge nelle seguenti affermazioni:
a.       Ci siamo ridotti a pecore sospinte da sedicenti pastori.
o
b.       Ci stiamo abituando ad accettare qualsiasi volgaritá politica e/o finanziaria: subito ci indignamo, ma giá il giorno dopo ce ne siamo dimenticati.
La risposta sta dentro agli sfoghi stessi in quanto, anche se in modo diferente, tutti hanno fatto una affermazione che li riunisce in un comune denominatore:
“A volte ricordo gli anni della contestazione giovanile e alle cose nelle quali credevo”.
Stiamo parlando dell’epoca sessantottina post-sessantottina, denominata anche “Rivoluzione Culturale Mondiale”. Era la “fede” che ci spingeva, ossia credevamo cecamente negli ideali che ci facevano muovere.
Lascio da parte gli effetti nei quali si possono identificare i cambiamenti radicali che accompagnarono tale rivoluzione, come l’ampiamento del reddito médio, distribuito attraverso la mutazione di beni durevoli trasformati in beni semidurevoli o dei semidurevoli in beni di consumo (istigazione alla propensione del consumo compulsivo).
Cerco ció che spinse i movimenti studenteschi mondiali.
Affinché gli ideali possino muovere montagne, gli attori devono credere negli obbiettivi marcati: era “un atto di fede  e noi avevamo questa forza interiore perché trasmessaci dai nostri genitori attraverso l’educazione. Nei quarant’anni seguenti, lo spirituale fu sostituito con il materiale, barattando Dio prima con usi e costumi che dopo divennero droga e denaro: entrammo nella secolarizzazione della civiltá. Perdemmo la primitiva visione di persona con limiti, cambiandola in uomo onnipotente, anche osando creare nuove specie animali con cocktail di DNA, solo per sperimentazione...
Etimologicamente é molto facile: prendete la parola “DIO”, togliete la prima lettera e la parola che rimane é “IO”, in altre parole “IO = DIO” (frase di don Ricardo Luz).
La propensione di possedere piú cose si trasformó in aviditá, ma mai riuscí riempire un vuoto inspiegabile. Nemmeno lo sviluppo del terzo settore (volontariato) o la corsa verso nuove religioni, riuscirono sostituire l’assenza del lato spirituale nell’uomo. Nel frattempo tecnici elaboravano teorie politiche-economiche per i politici applicarle, studi sempre meno sociali e sempre piú arroganti, rivolti a sfruttare il mondo e a favore dei singoli, tanto che il debito di qualche Paese arrivó fino al 120% del proprio PIL.
Gente indebolita! Dove sta la forza che trasformó il pianeta 43 anni fá? Sono persone della nostra generazione che stanno affondando il nostro mondo, non sono persone differenti di noi! E noi rimaniamo solo guardando da lontano? Forse noi stessi abbiamo sostituito quei vecchietti, di vestito scuro e cravatta, che nel 1968 biasimavano quei giovani impazziti che avevano l’illusione di distruggere lo status esistente all’epoca? Dov’é la responsabilitá di chi ha governato o loro sono immuni? Hanno destabilizzato il mondo intero arricchendosi! Mi pare che chi lascia la propria Ditta arrivare ad un debito superiore al proprio fatturato (= fallimento) puó essere processato per Bancarotta fraudolenta. Perché nessuno denuncia chi governó (?) per “crimine di lesa maestá” contro lo Stato?
Torniamo ad avere e a divulgare la nostra fede, qualsiasi essa sia, ma torniamo a credere che l’uomo non é onnipotente, non é onniscente, non é infinito e non é eterno. Torniamo a rispettare la nostra specie con dignitá e in sintonia con la natura: ció che sta fuori da questo dogma, é supérfluo e per il momento inutile.
Cappello dott. Armando

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Atenção que se Sansão morrer, os Filisteus morrem também!

Convido tudo munda ler a Coluna no Globo de hoje, 01/12/2011, cujo titulo é “O fim do euro?“ enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel e que se encontra á pagina http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/12/01/o-fim-do-euro-419550.asp.
Gentis jornalistas econômicos Miriam e Alvaro, pessoalmente eu acho que Você chegaram atrasados em publicar “Não é desejável, nem é provável, mas começa a parecer possível o fim do euro”; se Vocês gostam apedrejar quem está procurando de levantar-se duma tomba colossal, tudo bem, pois cada um tem um modo particular para expressar o próprio prazer. Ou, talvez, Vocês fazem parte daquele grupo de pessoas que se satisfaz com o mal de outro, falecia ou desmoronamento for? Lamento, mas Vocês vão engolir este tipo de satisfação sádica.
Para Vosso maior conhecimento, me parece que está sendo introduzida a soberania fiscal no euro-zona, talvez iniciando justo com os 6 Pais fundadores que, para lembrar, foram em ordem alfabético: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos (mais conhecida imprecisamente como Holanda).
Gostaria muito que Vocês fizessem uma analise sobre a conformação do PIB, emborra de analisar as ligações entre Cds (Credit Default Swap) e Rating, além de identificar quem detêm a maioria de Cds (uns 90%) e quem decide os Ratings.
Enquanto estão fazendo isso, gostaria também que Vocês tirassem a “forma mentis” estadunidenses, ou britânicos que parece atualmente ser mais á moda, para vestir-se com uma “forma mental” mais independente, como deveria ser a postura dum jornalista. As fontes foram “Economist”, “Financial Times” e “Standard & Poor’s”, bandeiras de Países que estão fora do euro-zona: porque opiniões de testadas econômicas alemãs e francesas foram esquecidas?
Uma ultima anotação.
Uns 20 anos atrás aconteceu um terremoto monetário onde as mídias davam para morto, antes de nascer, a futura moeda europeia: o euro.
Pessoalmente, se fosse jornalista, gostaria entender porque o euro “enche o saco”, atrapalha, incomoda ou irrita toda esta gente, estadunidenses e britânicos em primeira fila! Por quê? Ou não incomoda?
Obrigado pela atenção.
Armando Cappello