Os Políticos do mundo inteiro têm a presunção
de saber tudo sempre; nunca ouvi dizer dum deles um simples “não sei”.
É a mesma coisa que fizeram os políticos Brasileiros
com as manifestações de março 2015. Mas além de demonstrarem-se sabidinhos no “porque”,
toparam também em “quem” e em “coisa”.
Seguimos a ordem dos acontecimentos.
- Sexta-feira,
manifestações governamentais: CUT (Central Única dos Trabalhadores, ou seja, os
Sindicados), MST (Movimento Sem Terra), além de outros.
As pessoas manifestaram a favor do que acreditam e empurrados por Organizações estruturadas representativas de
Corporações, ou seja, entidades que perseguem um bem próprio, não o comum, e
que se identificam no Governo.
- Domingo,
manifestações contra a politicagem que agarrou e imobilizou o Brasil, Pátria
Amada.
As pessoas manifestaram o próprio mal-estar
derivante do imobilismo político e da transformação dos Partidos em
Corporações.
A diferença entre as duas manifestações está
no fato que: 1) os Partidos nasceram como “Grupo de pessoas que se unem rumo o
bem estar geral”; 2) as Corporações são “Grupo de pessoas que se unem rumo o
bem estar de quem representam”.
E coisa fazem os políticos? Em 2 dias
apresentam uma reforma, que chamaram “política”, que na substancia proíbe os
partidos de receber dinheiros de atividades empresariais; no seu respeito, o
Partido vem cassado.
NÃO É ISTO QUE OS MANIFESTANTES QUEREM!!! ou
pelo menos, não é só isto!
Mas iniciamos o mesmo deste ponto.
Deixando de lado a maquina do Governo
Federal, no Brasil existe quem representa os Estados, os Senadores e os Governadores, e que representa o Povo, os Deputados Federais, aqueles Estaduais e os Vereadores.
A) Porque
os Senadores, Representantes dos Estados, fazem o mesmo trabalho dos Deputados Federais,
Representantes do Povo? Os Estados são formados pelo Povo e o Povo é o Estado!
Se invés se considera o Estado como maquina
administrativa, o Governador é suficiente para representá-lo.
B) Por que
precisa essa quantidade de Representantes do Povo? Provamos dividir o território
brasileiro em colégios eleitorais, donde vem eleito um único Vereador;
agregamos agora uns colégios em áreas eleitorais, donde vem eleito um único
Deputado Estadual; agora juntamos umas áreas formando zonas eleitorais, donde
vem eleito um único Deputado Federal.
Nesse modo se reduz drasticamente os aglomerados de “políticos”.
Mas além do aspecto organizacional, onde eu
expus a minha ideia que é uma entre as outras, existe um aspecto inquietante que
está engessando o País: a Constituição.
Em si é ótima, pois melhorou muito quanto era
dos regimes antecedentes; mas, na forma que agora ela está, não deixa o Brasil
atualizar-se.
A Constituição de um País é a ALMA dele, ou
seja, deve impersonificar a Ética da Nação, determinando os Princípios fundamentais e
invariáveis. Não pode entrar na parte que regulamenta os Princípios,
pois as regras vêm definidas por Leis que impersonificam a Moral do Povo que é o resultado da sua Cultura; ela, a Cultura, se transforma atualizando-se continuamente em
conformidade às mudanças locais e globais. Se a Constituição dificulta a absorção
das novidades, ela impede o desenvolvimento conceitual do Povo.
É o que está acontecendo no Brasil!
Reformar uma casa sem mudar as suas
fundações, significa reconstruí-la idêntica à anterior, mantendo os mesmo erros
que se queriam tirar.