sábado, 23 de julho de 2011

PORQUE EM PORTUGÛES

Acabei receber uma anotação dum caríssimo amigo o qual me confessou:
“Estive lendo ontem teu blog, mas a leitura fica meio difícil por causa do português. Fico confuso...”.
Mais:
“É + no geral, nas estruturas frásico-gramaticais... Fica muito italiano e pouco compreensível. Até parece um pouco que usou uma maquina automática de tradução. É pena que vc. - pessoa inteligente e culta e k escreve bem - não tenha conseguido aprender português nesses anos todos no Brasil”.
Precisa ter coragem e sentimento de Amigo verdadeiro, para pôr este tipo de criticas e neste modo. Eu já agradei ele á sós, mas quero ampliar as minhas desculpas também para todos quem acessa este meu blog.
Em minha vida a insinuação que recebi em várias épocas e de amigos, foi que eu prestava mais atenção aos outros que a mim e assim podia perder o rumo do meu interesse acabando prejudicando-me. Esta afirmação era verdadeira e ainda hoje presto atenção ás pessoas com as quais estou debatendo para entender qual é o rumo deles antes de expor o meu.
Se normalmente na rotina cotidiana outras pessoas se intrometem nas suas decisões e por isto o rumo deve considerar-se variável em conformidade ás interferências ocorrida, é diferente quando uma pessoa escreve porque a avaliação é unilateral e não tem como fugir disso! Assim nasceu a vontade de expor e confrontar as minhas ideias e opiniões pessoais com as de outros. Pretensão que me empurrou abrir o blog.
Lamento se o meu modo de expressar-me em português pode criar transtorno na leitura, mas não vou por isto acabar de escrever o que penso e de usar o português como idioma:
·       Porque em 2002 me mudei da Itália para o Brasil, exatamente no Ceará, não porque expulso ou fugitivo do meu País de naturalidade, mas porque, de 1997 á 2000, gostei muito dos lugares e percebi o provável desenvolvimento do Brasil no próximo futuro.
·       Porque em 2008 pedi a naturalização brasileira, entrega-me em dezembro 2010, para poder render as minhas pequenas experiências ao meu novo País de adoção.
·       Porque trato matérias que são de interesse brasileiro e não italiano.
É claro que peço desculpa para todos quem está lindo o meu português embaraçado e desajeitado, mas prometo que o vou melhorá-lo.
Agradeço tudo mundo, mas obrigado, sobretudo àquele meu amigo.
Armando Cappello

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EUA: CALOTE OU GOLPE?

Não quero ajuizar ninguém, pois é assim difícil julgar se mesmo... imagina as decisões de outros!
No mesmo momento não quero eximir-me de expor as minhas ideias: numa Democracia tudo mundo tem o direito de opinar, sem que isto prejudique os outros.
Existem diferencias substanciais entre Republicanos e Democratas em fato de conjuntura interna nos EUA, mas se passamos para aquelas mundiais, a decantada Democracia parece deixa o passo a um Imperialismo Econômico = Ditatura: e não me olham mal os Estadunidenses, mas é manifesta que a cabeça é sempre a mesma, qualquer sejam a disposição política.
Eu não quero acreditar que o Governo dos EUA seria capaz de atuar um GOLPE monetário, com conseguinte reflexo econômico, para reequilibrar a própria divida interna, mas o meu desenvolvimento profissional trintenal se baseia nas realidades dos fatos (concatenação “causa – efeito – causa) e não sobre verdades pessoais que cada um constrói ad hoc para disponibilizá-las em conformidade nas ocasiões contingente.
Mas não é um CALOTE, porque em 2 ½ anos (de inicio 2009 até agora) a FED imprimiu bilhões de US$, que oprimiram a própria divisa respeito outras moedas fortes ou em fase de fortalecimento; e o seu gradual depreciamento, contemporaneamente numa renovada demanda de energia, empurrou novamente o petróleo para cima.
No caso for atuado este GOLPE monetário, que Obama está ameaçando come fosse um CALOTE e que não seria a primeira vez acontecer na historia econômica do EUA:
·         Todas as commodities dariam um pulo por cima para amortizar a perda seca do valor da moeda de referencia mundial.
·         As desvalorizações das reservas nacionais se manifestariam com um estrago generalizado.
·         As oscilações dos câmbios desencadeariam efeitos inflacionários a cascata que causariam os bloqueios dos comércios internacionais.
·         Assim nasceria uma fase de estagflação mundial.
Ao final é uma forma protecionista:
1.    A desvalorização da própria moeda favoreceria o “American made”, diminuindo a importações e beneficiando a exportações.
2.    A reviravolta nos valores das Reservas Nacionais revalorizaria aqueles dos EUA contra todas aquelas Nações que teriam guardados valores ingentes de US$.
Mas Obama já avaliou as possíveis posições que os da EU e, sobretudo, os BRIC assumiriam em consequência dum colapso econômico mundial? Presta atenção porque, infelizmente, a historiografia ensina que as maiorias das vezes os equilíbrios duradouros foram encontrados no final de guerras sangrentas, apagando tecnologias já existentes a favor da introdução de tecnologias novas. Porque os Estadunidenses não podem percorrer a mesma estrada que os Gregos, os Irlandeses, os Portugueses, os Espanhóis, os Italianos, os... estão passando? É claro que todos nós temos o dever de pagar as próprias dividas, mas sem por isto encostá-las nos dorsos de outros, revirando o valor das reservas nacionais em modo desleal!
Seu Sr. Obama, Você acha que o povo dos EUA tenha direito duma pistas preferenciais respeito aos outros? Por quê? Quero entender!
Atenciosamente,
Armando Cappello

quinta-feira, 14 de julho de 2011

ÉTICA: O QUE ELA SERÁ?

A Ética ainda é uma palavra que exprime um conceito abstrato tão que Hegel a associou á Estética, isso também um conceito aleatório.
Iniciando de Vico e passando para os vários Darwin, Smith, Hegel, Marx, Comte, Nietzsche, Croce para chegar aos nossos dias, todas as várias teorias têm uma parte de razão e uma de erro. O problema deles é que não podem considerar as variáveis humanas que são voláteis e determinadas pelos erros de interpretação ou pela ganância dos homens.
Uma pessoa só conseguiu passar-me o conceito resumido sobre tal argumento: "Armando, Você deve responder e sempre responderá, á sua consciência e não ao que outros dizem".
Era meu Pai, Ernesto, um momento antes de fechar os olhos para sempre.

UM PIB AGONÍSTICO

Faz tempo que leio artigos econômicos sobre a saúde, ou a doença, do Brasil:
·         Quem fala do "bom estar" do Brasil, baseia-se na confrontação com outras Nações.
·         Quem fala do "mal estar" do Brasil, baseia-se em situações particulares do País.
Para poder ter discussões compatíveis entre eles, devemos previamente ficar de acordo se os Países devem ser analisados em forma agonística ou antagonística?
Provo explicar-me melhor.
Consideramos que tudo mundo está competindo, mas quais são as regras?
1.     Agonísticas: a finalidade é melhorar si mesmo através o alcançar metas prefixadas.
2.     Antagonísticas: a finalidade é que, através comparações empíricas, o próprio País preceda os outros.
Em ambos as situações devemos pôr regras métricas que sejam sempre validas, ou seja:
·         Definir coisa é bom e coisa é mau;
·         Determinar os pontos de equilíbrios dos índices;
·         Motivar os limites entre os quais tais equilíbrios podem balançar.
Afirmar que o Brasil estaria bem ou doente, sem processar os padrões sobre indicados, seria só especulação.
Através duma comparação “antagonística” se pode ter proveito em particulares situações contingentes: esta é uma analise estática, porque avalia um determinado ponto.
Pelo contrario uma avaliação “agonística” fornece indicações sobre uma situação temporária e colocada dentro dum prazo determinado: esta é uma analise dinâmica, porque confronta mais pontos.
Pode-se analisar o 1º caso também para entender os momentos, as situações e os lugares de crise e/ou de riscos, isto para atuar uma politica econômica que possa levar o País para rumos diferentes.
Além de quanto até agora anotado, queria lançar também uma ideia que tenho na cabeça há tempo e é em respeito do PIB dum País: o simples acumulado de todos os valores produzidos, não determina a sua riqueza. Deste dado do PIB, devemos:
a.     Desmembrar os valores destinados ao interior e ao exterior;
b.    Diminuir o PIB dos valores das importações;
c.     Identificar as inadimplências, esses for de fonte familiar ou empresarial ou publica, e subtrai-las do PIB (deve-se intender como inadimplência também os atrasos de pagamentos consolidado que determinam reduções de disponibilidade liquida no capital de giro);
d.    Extrapolar os valores destinados ao investimento, ao consumo de giro e aquele volutuário, sejam estes valores maturados por famílias, empresas ou órgãos públicos; subtrair do PIB o valor do consumo volutuário;
e.     Calcular os juros pagos para quaisquer entes, empresa – família – publico, e porta-lo em diminuição do PIB.
Feito isto vamos ter um valor em absoluto mais verdadeiro e aderente á realidade.
Vamos juntar agora os dois conceitos: confrontações e PIB.
Iniciamos delinear os índices necessários pela confrontação, identificando onde estamos respeito ao ponto de equilíbrio.
Sempre neste modo podemos dispor os outros Países no modo de classifica-los por índices e ver onde nós estamos respeito aos outros.
É claro que gostaria poder monitorar os resultados de diversos Países, para depois projetar os últimos 10 anos: isto especialmente para analisar como a crise financeira mundial de 2008 mudou estruturas econômicas que 10 anos antes ninguém pensava pudesse acontecer: estamos exatamente entre a 1ª fase da Globalização e a conclusão do Hedonismo Reganiano. E nós aprendermos que para combater uma “Globalização de Dividas” devemos usar a “Fragmentação das Rendas” junto á “Expansão do Consumo”; além de considerar que o mundo está ainda somatizando a crise 2008, não podia ser digerida porque grande demais.
Atenciosamente,
Armando Cappello

segunda-feira, 11 de julho de 2011

DIVIDAS DE GIRO

Conversa com:
http://econapproach.blogspot.com/2011/07/mercado-de-credito-concentracao-de.html


Prezados Colegas,
Gostei deste Vosso post que esclarece com maior evidencia as dividas das famílias Brasileiras.
Permita-me inserir um meu breve raciocínio, que consiste em reagrupar as dividas exibidas em três grandes agregações:

1.     Bens com vida breve – até 18 meses:
Dividas que se vão repetir com alta assiduidade;

2.     Bens com vida media – até 60 meses:
Dividas que se podem repetir com baixa frequência;

3.     Bens com vida longa ou longuíssima – maior de 60 meses:
Dividas que dificilmente se vão repetir.

Neste modo podemos calcular a estrutura e, indicativamente, o volume das “dividas de giro”, e neste modo ver qual é o capital necessário para amortizar tais dividas e comparando-o ao PIB do Brasil.
A consequência deste fato, que Você mesmo apresentou, é uma bolha financeira destinada explodir e o País não está muito longe duma crise financeira assimilável ao de 2008.
Não é para criar alarmismos, mas para conscientizar o presente.
O que Vocês acham?
Atenciosamente,
Armando Cappello

FABRICAR ENERGIA

As minhas experiências, Acadêmicas e Profissionais, não se baseiam na Física e nem na Engenharia, mas procuro usar a minha matéria cerebral para compreender, avaliar e solucionar, quando possível, problemas que no quotidiano se param na nossa frente. Por isto eu quero entrar no assunto que de fato movimenta em senso verdadeiro todas as coisas materiais: a energia.
Como indicado nas especificações postas á margem, um ente se movimenta gastando força, a qual passa para outro ente em forma de energia: é como no dia a dia quando, em qualquer momento, nós pegamos decisões e estes provocam consequências, também se não sempre são os desejados e/ou controláveis (causa -> efeito = força -> energia).
A energia que necessitamos pode ser produzida por qualquer evento, movido também por energia. O mais conhecido é a Energia Hidráulica: quando um fluxo da água passa através duma turbina, movimenta uma hélice e esta rotação provoca energia que vem enviada num gerador que a converte em eletricidade. O mesmo sentido é a Energia Eólica, ou seja, todas as formas de transformar a força de movimento da natureza em Energia Potencial Elétrica.
Vamos lá.
Além das correntes marinas, caso que foi mostrado na TV umas semanas atrás, existem outras forças que a natureza usa rotineiramente: as marés.
Se 1 litro de água, que pesa 1 kg, vem multiplicado para uma aceleração “x”, vamos ter uma quantidade “y” de energia; mas estamos falando de marés que superam 5 ml de desníveis e num prazo de nem duas horas: é uma força que a natureza apresenta-nos na bandeja e de graça. Gostaria que um físico calculasse tal força que o oceano move quando uma maré enche na frente dum rio médio/grande, procurando o ponto onde a correnteza é maior e ali calcular a energia que pode ser fabricada.
O Brasil, País abençoado por Deus e bonito por Natureza – Jorge Ben Jor, que dispõe das energias:
·         Solar, País tropical;
·         Hidráulica, maior reserva mundial de água;
·         Eólica, vento encontra-se no longo de toda a orla oceânica;
·         Marina, mais de 7.000 km de orla marítima;
·         Fluvial, mais de 12 milhões de litros de vazão água/minuto;
porque deve procurar petróleo abaixo de até 8.000 ml do nível do mar e em pleno oceano? Além do violento ajudo que este petróleo Brasileiro daria ao aquecimento global, qual seria o custo ambiental dum vazamento de petróleo parecido aquele no Golfo do México? Adeus Rio de Janeiro, adeus Paraty e Angra dos Reis, adeus Búzios... e quantas outras belezas naturais nós homens ariscamos destruir.
Atenciosamente,
Armando Cappello

ESPECIFICAÇÕES (Fonte de 09/07/2011: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia)
Conceito de Energia
O conceito científico de energia só pode ser entendido mediante a análise de dois entes ou sistemas físicos em interação. Quando dois sistemas físicos interagem entre si, mudanças nos dois sistemas ocorrem. A interação entre sistemas físicos naturais dá-se, em acordo com os resultados empíricos, sempre de forma muito regular, sendo uma mudança específica em um deles sempre acompanhada de uma mudança muito específica no outro, embora estas mudanças possam certamente ser de naturezas muito ou mesmo completamente distintas.
Energia Potencial
É a energia que um objeto possui em virtude da posição relativa que se encontra dentro do sistema. Um martelo levantado, uma mola comprimida ou esticada ou um arco tensionado de um atirador, todos possuem energia potencial. Esta energia está pronta para ser transformada em outras formas de energia e será transformada, mediante a realização de trabalho, tão logo a configuração espacial do sistema que contém a energia potencial mude: quando o martelo cair, pregará um prego; a mola, quando solta, fará andar os ponteiros de um relógio; o arco disparará uma flecha. Assim que ocorrer algum movimento, a energia potencial da fonte diminui...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

AUSÊNCIA POLITICA É VONTADE OU FALHA?

A AUSÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DA POLITICA NOS MUNICIPIOS É UMA VONTADE OU UMA FALHA?

MOTIVAÇÕES
São quase 10 anos que moro no Brasil, onde sou naturalizado, e neste prazo de tempo tive modo de entender que existem vários vácuos políticos na organização politico/administrativa dos Municípios, sobretudo naqueles metropolitanos.
Se naqueles menores a ausência da politica vem substituída com o relacionamento interpessoal dos moradores, a coisa é diferente para as metrópoles, onde se perde o caráter de reciprocidade também entre pessoas que vivem no mesmo prédio. Mas não confundimos a exigência politica com aquele social:
      i.        O primeiro é um direito que cada pessoa tem, chama-se “cidadania”;
     ii.        O segundo é um dever que cada pessoa deveria cumprir, chama-se “sociabilidade”.

CONSIDERAÇÕES
A politica nas metrópoles está ausente data a distancia de entender e de interagir que existe entre o centro da politica e a sua periferia: os Vereadores não podem conhecer os problemas reais que existem num quarteirão dum conjunto que faz parte dum bairro.
Também se eles quiserem, não poderiam atingir os objetivos porque eles representam um numero elevado demais de moradores para poder agir politicamente em modo assertivo: a Câmara Municipal duma cidade com 1.000.000 habitantes está formada por 31 Vereadores, ou seja, medianamente 1 Vereadores por mais de 30.000 habitantes. Além disso, os votos vêm recolhidos em modo desarticulado e dentro do Município inteiro.

SOLUÇÕES
Para que a politica haja maior aderência com a massa eleitoral:
1.    O Município deveria ser desmembrado em mais listas eleitorais, onde um Vereador pode concorrer somente numa deles.
2.    Além do Órgão Executivo (Prefeitura) e daquele Deliberativo (Câmara dos Vereadores), deveriam existir outros dois Órgãos políticos mais enraizados no território:
a.     Órgão Propositivo, que é um Conselho de Conjunto;
b.    Órgão Consultivo, que é uma Consulta do Bairro.
Estes últimos dois Órgãos (Propositivo e Consultivo), que devem ser eleitorais, não se devem confundir com as varias Associações locais que nascem e vivem para representar um fim único e, muitas vezes, individual. Eles devem:
·         O Conselho do Conjunto deve cobrar á Câmara Municipal as exigências dos quarteirões dos Conjuntos;
·         A Consulta do Bairro deve proceder através de consultadas feitas por Vereadores, ou por Secretarias da Prefeitura, na ocasião de deliberação, ou execução, exercida em favor duma determinada área geográfica do bairro e que investe o interesse politico dos moradores.

Com muita atenção,
                              Armando Cappello


Órgãos atualmente existentes:
·         Órgão Executivo          ->        Prefeitura e suas Secretarias
·         Órgão Deliberativo      ->        Câmara dos Vereadores

Órgãos que precisam nascer:
·         Órgão Consultivo         ->        Consulta do Bairro
·         Órgão Propositivo       ->        Conselho de Conjunto