quarta-feira, 20 de agosto de 2014

PAPA FRANCISCO: “ESTÁ ACONTECENDO A TERÇA GUERRA MUNDIAL”

Outro dia, o 19/08, enquanto estava olhando a noticia da manhã, um artigo pegou a minha atenção: Papa Francisco: “Está acontecendo a terça Guerra mundial”...
Achei a noticia muito importante, não porque a declaração foi feita pelo Papa, ou seja, pelo Líder da segunda religião com mais adeptos no mundo, mas porque foi feita por um Chefe de Estado considerado entre as pessoas mais importantes e influentes do mundo.
É uma guerra não convencional, também se feita por pedaços”: um pouco aqui... um pouco aí... um poucos em outros cantos...
Todo isso é a luta entra as dois maiores organizações políticas mundiais, a fim de favorecer os próprios apoiadores em adquirir mais fatias de mercado em um mundo globalizado...
Quando nós usamos o termo globalização, o usamos para esconder as nossas incapacidades, ou falta de vontade/interesse, em compreender o que está acontecendo aos nossos redores. Para ficar em paz com a nossa consciência procuramos o Culpado e a Culpa: as Multinacionais e a Globalização; onde a segunda serve para as primeiras homogeneizar os produtos e assim incrementar as margens de lucro através economias de escalas. ??? mas as “economias de escalas” não servem para reduzir os custos e assim conter os preços? É por isso que se chamam economias!!!
E esse raciocínio nos levaria para uma caçada às bruxas, manobra de marketing habilmente introduzida para tirar a visão do conjunto e reduzi-la em uma inútil observação míope e fim a si mesma.
Todos nós, além das confissões religiosas e crenças políticas, devemos dar um passo atrás reconhecendo o nosso similar como nosso igual. Ninguém é inimigo de ninguém: o inimigo é a nossa ganância e o nosso interesse “super partes”, os quais nos levam a renunciar ao que nós necessitamos para desejar o que não é fundamental para nós.
Compreendendo isso, nós conseguiríamos voltar a usar as coisas e não a consuma-las, pois o consumismo consuma as nossas necessidades, tornando-as aparentemente inúteis: é melhor um carro (aparecer) que uma habitação (ser).
<Nós usamos as coisas> ou <as coisas nos consumam>? o conceito exato é onde “NÒS” somos o sujeito e não as “COISAS”.
Recuperamos a chave do problema que abandonamos na mão de lobbies, com interesses pessoais e não sociais, e que transformaram a nossa Democracia em uma Desprezocrazia.
Em fé,
Armando Cappello

domingo, 3 de agosto de 2014

A TODA FORÇA E RETRAINDO COMO OS CAMARÕES!

Acho agradável a paciência dos brasileiros na ausência de postura da parte de quem deveria “organizar” a vida deles: Bancos, Correios, INSS, Policia Federal, Receita, SEFAZ... em qualquer Repartição Publica ou Autárquica, sempre se encontram filas. No Brasil é uma convenção jogar o tempo fora. Tudo bem, somos animais que se adaptam em quaisquer situações.
Mas aborreço a arrogância com a qual os brasileiros são tratados pelos funcionários destas Repartições!
E pensar que 12 anos atrás o mundo considerou em modo favorável a subida ao poder de Lula. Pessoalmente pensava que, talvez, pudessem chegar melhoras nas atitudes do Brasil inteiro... e já em 2003 a indústria brasileira iniciou modernizar-se e o País entrar no entourage das economias mais avançadas.
Não quero entrar na disputa, instrumental e não funcional, se Lula surfou a onda criada por Henrique Cardoso ou se ele mesmo a criou; mas quero salientar como, no arco destes 12 anos, estamos recuando às origens: o Governo não está mais impulsionando a produção industrial, mas a está protegendo contra os produtos do primeiro mundo.
O protecionismo vicia e não defende!!!
Se o Brasil coloca uma taxa sobre a importação de produtos oriundos do país A, é obvio que o mesmo país A igualha a taxa sobre os produtos importados do Brasil.
De 2003 a 2008 as exportações brasileiras cresceram tão que o Brasil entrou na elite dos Países exportadores. Mas o que teve acontecido? Simplesmente o desenvolvimento da indústria brasileira ganhou fatias de mercado no exterior e, além das commodities, vinham exportados produtos com valores agregados: mais valor agregado, mais monte trabalho na indústria.
Desde 2010 (!!!) o Brasil aderiu à ideia protecionista e essa escolha o levou a reduzir as exportações de valor agregado, ou seja, o monte trabalho na indústria iniciou a encolher-se.
Na verdade os nossos governantes procuraram sair desse circulo vicioso (por eles mesmos instaurados) e se aliaram com amigos como Rússia, China, Índia, África do Sul, além dos nossos bem amados Argentina, Bolívia, Cuba e Venezuela.
Consideramos somente as duas potencias maiores.
Rússia
Além de existir um desequilíbrio político interno, que a leva não ser definida “Nação”, mas um “agregado de interesses particulares”, a Rússia é aliada e fornecedora de armas de:
- Separatistas Ucranianos (terroristas pró-russos);
- Bashar al-Assad (ditador sírio);
- Hamas (braço armado palestino).
Partner confiável e muito ativo “parece”.
China
O maior país que está arrastando a economia mundial. Na ultima reunião dos BRICs, a nossa Presidente Dilma juntou-se a China nas colaborações (exportação brasileira) para:
- Grãos e Minerais / em 2013 a troca comercial entre Brasil e China foi de 90 bilhões de US$, dos quais o Brasil exportou 20 para a China (commodities) e importou 70 da China (produtos com valor agregado), produzindo uma perda de 50 bilhões de US$!!! Partner comercial muito interessante.
- Exploração Energética / a China está fazendo um favor ao Brasil associando-se para colaborar nas centrais elétricas Belo Monte e Rio Tapajós. Só que, a olhar bem, na China existe o Rio Amarelo, o 6° maior rio do mundo, que mede 5.464 km (o Rio Amazonas é o 1° e mede 6.992 km): por que o governo chinês não contaminou o próprio meio ambiente construindo usinas hidrelétricas aí? Partner tecnológico e ambientalista muito interessante.
Que a nossa Presidente tenha verdadeiramente assessores competentes? Ou, talvez, a comida preferida dela seja camarões?
O mundo parece estar recuperando-se da crise financeira, tão que, com juro próximo a zero, as projeções PIB deste ano 2014 são: EUA +1,7%, Japão 1,6%, Alemanha +1,9%, Reino Unido +3,2%... e o Brasil? +0,9% e com a importante ajuda da China, obviamente!
Boa sorte Brasil!
Armando Cappello