Andando pelas
ruas de Fortaleza se pode tropeçar em canteiros abertos ou, às vezes, observar
outdoors que anunciam a realização de obras futuras ou em fase de realização. Estão
indicados os seguintes termos: descrição sumaria da obra, quem a financia, os
responsáveis do projeto, os do trabalho e o tempo de entrega.
Tempo de
entrega? Não o prazo? Sem definir o inicio da obra ou a data última da sua entrega?
Os nossos políticos/administradores
são pessoas de grande humor e que gostam sempre jogar piadas, sobretudo nas
costas dos cidadãos seus eleitores.
Procuro explicar-me
em modo mais claro.
Se o
financiador e os responsáveis são entidades constantes, pelo contrario o tempo
representa uma variável, em conformidade de quando o canteiro vai ser aberto.
Pergunta: se
eu tenho 100 dias para entregar uma obra, qual é o termine último de entrega?
Resposta: o tempo varia em conformidade ao inicio do trabalho da obra.
Como uma caixa
de leite UHT: o alimento tem validade de 4 meses, da sua fabricação, ou de três
dias, depois a caixa ser aberta.
Por isto, acho
certo se um cidadão se põe a seguinte pergunta: por que esse dado está ausente?
A resposta,
que os nossos políticos e administradores dos bens públicos gostariam escutar, é
“foi esquecido de inserir o dado”.
Mas assim não é, pois uma obra pública envolve responsabilidades civis e criminais,
além de penas pecuniárias em caso que a obra seja entrega em atraso ou com mau funcionamento ou com imperícia ou vício, oculto ou aparente que seja: querido politico/administrador, esquecer dados é sua responsabilidade civil e sua pena pecuniárias!
Garanto que as
Leis existem e, além de ser entre as melhores do mundo, são regulamentadas em
modo de ser esquecidas ou aplicadas mal.
Não devemos esquecer
quem são os Comitentes: somos nós que usaremos a obra que foi paga com o
nosso dinheiro.
Levanta-te Lazaro:
estão te alisando, mas para roubar-te até a última prata.
Com carinho,
Armando
Cappello
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