Acho agradável a
paciência dos brasileiros na ausência de postura da parte de quem deveria “organizar”
a vida deles: Bancos, Correios, INSS, Policia Federal, Receita, SEFAZ... em
qualquer Repartição Publica ou Autárquica, sempre se encontram filas. No Brasil
é uma convenção jogar o tempo fora. Tudo bem, somos animais que se adaptam em
quaisquer situações.
Mas aborreço a
arrogância com a qual os brasileiros são tratados pelos funcionários destas
Repartições!
E pensar que 12
anos atrás o mundo considerou em modo favorável a subida ao poder de Lula. Pessoalmente
pensava que, talvez, pudessem chegar melhoras nas atitudes do Brasil inteiro...
e já em 2003 a indústria brasileira iniciou modernizar-se e o País entrar no entourage
das economias mais avançadas.
Não quero entrar
na disputa, instrumental e não funcional, se Lula surfou a onda criada por
Henrique Cardoso ou se ele mesmo a criou; mas quero salientar como, no arco
destes 12 anos, estamos recuando às origens: o Governo não está mais
impulsionando a produção industrial, mas a está protegendo contra os produtos
do primeiro mundo.
O protecionismo
vicia e não defende!!!
Se o Brasil
coloca uma taxa sobre a importação de produtos oriundos do país A, é obvio que
o mesmo país A igualha a taxa sobre os produtos importados do Brasil.
De 2003 a 2008 as
exportações brasileiras cresceram tão que o Brasil entrou na elite dos Países
exportadores. Mas o que teve acontecido? Simplesmente o desenvolvimento da indústria
brasileira ganhou fatias de mercado no exterior e, além das commodities, vinham
exportados produtos com valores agregados: mais valor agregado, mais monte
trabalho na indústria.
Desde 2010 (!!!) o
Brasil aderiu à ideia protecionista e essa escolha o levou a reduzir as exportações
de valor agregado, ou seja, o monte trabalho na indústria iniciou a encolher-se.
Na verdade os
nossos governantes procuraram sair desse circulo vicioso (por eles mesmos instaurados) e se aliaram com amigos como Rússia,
China, Índia, África do Sul, além dos nossos bem amados Argentina, Bolívia,
Cuba e Venezuela.
Consideramos somente
as duas potencias maiores.
Rússia
Além de existir um desequilíbrio político interno, que a leva não ser definida
“Nação”, mas um “agregado de interesses particulares”, a Rússia é aliada e fornecedora
de armas de:
-
Separatistas Ucranianos (terroristas pró-russos);
-
Bashar al-Assad (ditador sírio);
-
Hamas (braço armado palestino).
Partner
confiável e muito ativo “parece”.
China
O maior país que está arrastando a economia mundial. Na ultima reunião dos
BRICs, a nossa Presidente Dilma juntou-se a China nas colaborações (exportação brasileira) para:
- Grãos e Minerais
/ em 2013 a troca comercial entre Brasil e China foi de 90 bilhões de US$, dos
quais o Brasil exportou 20 para a China (commodities)
e importou 70 da China (produtos com
valor agregado), produzindo uma perda de 50 bilhões de US$!!! Partner
comercial muito interessante.
- Exploração Energética
/ a China está fazendo um favor ao Brasil associando-se para colaborar nas centrais elétricas
Belo Monte e Rio Tapajós. Só que, a olhar bem, na China existe o Rio Amarelo, o 6°
maior rio do mundo, que mede 5.464 km (o Rio
Amazonas é o 1° e mede 6.992 km): por que o governo chinês não contaminou o
próprio meio ambiente construindo usinas hidrelétricas aí? Partner
tecnológico e ambientalista muito interessante.
Que a nossa
Presidente tenha verdadeiramente assessores competentes? Ou, talvez, a comida preferida
dela seja camarões?
O mundo parece estar
recuperando-se da crise financeira, tão que, com juro próximo a zero, as
projeções PIB deste ano 2014 são: EUA +1,7%, Japão 1,6%, Alemanha +1,9%,
Reino Unido +3,2%... e o Brasil? +0,9% e com a importante ajuda da China, obviamente!
Boa sorte Brasil!
Armando Cappello
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