segunda-feira, 30 de abril de 2012

COMPETÊNCIAS? MAS É COMIDA?

É impressionante como o Brasil tenha dificuldades em produzir aquele desenvolvimento que o povo tem direito: são as competências dos Órgãos Públicos, inclusivas das Autarquias, que emprisionam as estruturas econômicas e sociais numa cadeia de “se e mas” e onde é possível acontecer “tudo e o contrario de tudo”.
Iniciamos considerando os três Órgãos Supremos que empurram o Brasil.
Sim EMPURRAR e olha que empurrar é mais difícil que PUXAR, pois neste segundo caso se executam duas tarefas numa única operação: puxar significa arrastar para uma direção, pelo contrario empurrando não se tem a certeza pra onde se está indo.
Deixamos este parêntese e voltamos á nossa Democracia ainda jovem, mas de idade adulta:
1.      Os Órgãos Executivos têm as tarefas de organizar e dirigir a Nação aplicando as Leis através regulamentações oportunas.
2.      Os Órgãos Legislativos têm as tarefas de fornecer Leis que aderem ás exigências reais do País e, por isto, revisar constantemente as dessuetas e longe da cotidianidade; além disso, eles têm a competência de controlar si mesmos e o Executivo.
3.      Os Órgãos Judiciais têm a tarefas de punir quem não respeita Leis e Regulamentos, mantendo a total independência de os outros Órgãos; por isto, diferentemente dos outros Órgãos, as pessoas não vêm eleitas, mas deveriam ser selecionada na base da meritocracia.
Marcados estes pontos, devemos admitir a existência de exceções como quando o Órgão Executivo, com motivação de urgência, emana Medida Provisória (normas com a força de Lei), assim substituindo-se ao Órgão Legislativo. O problema emerge quando a exceção vira rotina, assim indicando que o Governo tem uma maioria imposta ao Legislativo: está forçando mudanças através à introdução de condições diferentes á atualidade.
Se nós podemos divergir do operado do Executivo, com certeza devemos condenar o do Legislativo quando não decide, assim deixando ao Governo o ônus de escolher: “Mas se eu (Legislativo) converto em Lei a Medida Provisória, tu (Executivo) coisa me dai em troca?” Um grosseiro “do ut des” particular que evidencia a ausência da representação dos próprios eleitores.
Coisa análoga acontece no relacionamento entre Legislativo e Judiciário, quando o Supremo é convocado a julgar, isso por COVARDIA dos nossos Parlamentares: vê “Casamento entre Homossexuais”, com extensão á possibilidade por eles adotar filhos, e “Aborto por Acefalia”, antecâmara da eutanásia.
Quero evidenciar o medo dos eleitos de “tomar posição” por temor de interpretar em modo errado a vontade dos próprios eleitores (covardia intelectual): isto deixa espaço impróprio ao Órgão Judiciário.
a.       Se eu Eleito (Senador ou Deputado for) tenho medo de manifestar-me por temor de perder o mandato nas próximas eleições, é melhor eu renunciar logo porque não estou a altura de representar ninguém.
b.      Uma Nação é tal na possibilidade de produzir Leis e em Democracia estas escolhas vêm demandadas para quem representam o povo, ou seja os Parlamentares: se estes Organismo(Legislativos) deixam a decisão para um não eleito (Supremo), significa que estamos lindando momentos não propriamente Democráticos.
Não estou avaliando as decisões do STF, pois acho estes “questões de consciência” e que por isto deveriam pegar a via referendaria. Mas, com vergonha, deve-se admitir que tal Corporação do Judiciário é tão forte que, além dum volume salarial questionável, me parece que chegou condenar um próprio aderente, julgado culpado de homicídio, á aposentadoria antecipada: pobrinho, a videocâmara do circuito interno do supermercado o flagrou enquanto ele matava um atendente do exercicio atirando de pistola a queima roupa. Talvez se sentem “super partes”? esquecendo o respeito que devem ao cidadão comum o qual, assim, está marginalizado pela diferencia de consideração.
...e pensar que “igualdade” é uma das três pedras fundamentais dos princípios universais duma Democracia...
Atenciosamente,
Armando Cappello

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