quinta-feira, 14 de julho de 2011

UM PIB AGONÍSTICO

Faz tempo que leio artigos econômicos sobre a saúde, ou a doença, do Brasil:
·         Quem fala do "bom estar" do Brasil, baseia-se na confrontação com outras Nações.
·         Quem fala do "mal estar" do Brasil, baseia-se em situações particulares do País.
Para poder ter discussões compatíveis entre eles, devemos previamente ficar de acordo se os Países devem ser analisados em forma agonística ou antagonística?
Provo explicar-me melhor.
Consideramos que tudo mundo está competindo, mas quais são as regras?
1.     Agonísticas: a finalidade é melhorar si mesmo através o alcançar metas prefixadas.
2.     Antagonísticas: a finalidade é que, através comparações empíricas, o próprio País preceda os outros.
Em ambos as situações devemos pôr regras métricas que sejam sempre validas, ou seja:
·         Definir coisa é bom e coisa é mau;
·         Determinar os pontos de equilíbrios dos índices;
·         Motivar os limites entre os quais tais equilíbrios podem balançar.
Afirmar que o Brasil estaria bem ou doente, sem processar os padrões sobre indicados, seria só especulação.
Através duma comparação “antagonística” se pode ter proveito em particulares situações contingentes: esta é uma analise estática, porque avalia um determinado ponto.
Pelo contrario uma avaliação “agonística” fornece indicações sobre uma situação temporária e colocada dentro dum prazo determinado: esta é uma analise dinâmica, porque confronta mais pontos.
Pode-se analisar o 1º caso também para entender os momentos, as situações e os lugares de crise e/ou de riscos, isto para atuar uma politica econômica que possa levar o País para rumos diferentes.
Além de quanto até agora anotado, queria lançar também uma ideia que tenho na cabeça há tempo e é em respeito do PIB dum País: o simples acumulado de todos os valores produzidos, não determina a sua riqueza. Deste dado do PIB, devemos:
a.     Desmembrar os valores destinados ao interior e ao exterior;
b.    Diminuir o PIB dos valores das importações;
c.     Identificar as inadimplências, esses for de fonte familiar ou empresarial ou publica, e subtrai-las do PIB (deve-se intender como inadimplência também os atrasos de pagamentos consolidado que determinam reduções de disponibilidade liquida no capital de giro);
d.    Extrapolar os valores destinados ao investimento, ao consumo de giro e aquele volutuário, sejam estes valores maturados por famílias, empresas ou órgãos públicos; subtrair do PIB o valor do consumo volutuário;
e.     Calcular os juros pagos para quaisquer entes, empresa – família – publico, e porta-lo em diminuição do PIB.
Feito isto vamos ter um valor em absoluto mais verdadeiro e aderente á realidade.
Vamos juntar agora os dois conceitos: confrontações e PIB.
Iniciamos delinear os índices necessários pela confrontação, identificando onde estamos respeito ao ponto de equilíbrio.
Sempre neste modo podemos dispor os outros Países no modo de classifica-los por índices e ver onde nós estamos respeito aos outros.
É claro que gostaria poder monitorar os resultados de diversos Países, para depois projetar os últimos 10 anos: isto especialmente para analisar como a crise financeira mundial de 2008 mudou estruturas econômicas que 10 anos antes ninguém pensava pudesse acontecer: estamos exatamente entre a 1ª fase da Globalização e a conclusão do Hedonismo Reganiano. E nós aprendermos que para combater uma “Globalização de Dividas” devemos usar a “Fragmentação das Rendas” junto á “Expansão do Consumo”; além de considerar que o mundo está ainda somatizando a crise 2008, não podia ser digerida porque grande demais.
Atenciosamente,
Armando Cappello

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