segunda-feira, 18 de julho de 2011

EUA: CALOTE OU GOLPE?

Não quero ajuizar ninguém, pois é assim difícil julgar se mesmo... imagina as decisões de outros!
No mesmo momento não quero eximir-me de expor as minhas ideias: numa Democracia tudo mundo tem o direito de opinar, sem que isto prejudique os outros.
Existem diferencias substanciais entre Republicanos e Democratas em fato de conjuntura interna nos EUA, mas se passamos para aquelas mundiais, a decantada Democracia parece deixa o passo a um Imperialismo Econômico = Ditatura: e não me olham mal os Estadunidenses, mas é manifesta que a cabeça é sempre a mesma, qualquer sejam a disposição política.
Eu não quero acreditar que o Governo dos EUA seria capaz de atuar um GOLPE monetário, com conseguinte reflexo econômico, para reequilibrar a própria divida interna, mas o meu desenvolvimento profissional trintenal se baseia nas realidades dos fatos (concatenação “causa – efeito – causa) e não sobre verdades pessoais que cada um constrói ad hoc para disponibilizá-las em conformidade nas ocasiões contingente.
Mas não é um CALOTE, porque em 2 ½ anos (de inicio 2009 até agora) a FED imprimiu bilhões de US$, que oprimiram a própria divisa respeito outras moedas fortes ou em fase de fortalecimento; e o seu gradual depreciamento, contemporaneamente numa renovada demanda de energia, empurrou novamente o petróleo para cima.
No caso for atuado este GOLPE monetário, que Obama está ameaçando come fosse um CALOTE e que não seria a primeira vez acontecer na historia econômica do EUA:
·         Todas as commodities dariam um pulo por cima para amortizar a perda seca do valor da moeda de referencia mundial.
·         As desvalorizações das reservas nacionais se manifestariam com um estrago generalizado.
·         As oscilações dos câmbios desencadeariam efeitos inflacionários a cascata que causariam os bloqueios dos comércios internacionais.
·         Assim nasceria uma fase de estagflação mundial.
Ao final é uma forma protecionista:
1.    A desvalorização da própria moeda favoreceria o “American made”, diminuindo a importações e beneficiando a exportações.
2.    A reviravolta nos valores das Reservas Nacionais revalorizaria aqueles dos EUA contra todas aquelas Nações que teriam guardados valores ingentes de US$.
Mas Obama já avaliou as possíveis posições que os da EU e, sobretudo, os BRIC assumiriam em consequência dum colapso econômico mundial? Presta atenção porque, infelizmente, a historiografia ensina que as maiorias das vezes os equilíbrios duradouros foram encontrados no final de guerras sangrentas, apagando tecnologias já existentes a favor da introdução de tecnologias novas. Porque os Estadunidenses não podem percorrer a mesma estrada que os Gregos, os Irlandeses, os Portugueses, os Espanhóis, os Italianos, os... estão passando? É claro que todos nós temos o dever de pagar as próprias dividas, mas sem por isto encostá-las nos dorsos de outros, revirando o valor das reservas nacionais em modo desleal!
Seu Sr. Obama, Você acha que o povo dos EUA tenha direito duma pistas preferenciais respeito aos outros? Por quê? Quero entender!
Atenciosamente,
Armando Cappello

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