quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ATUALIZAR A GLOBALIZAÇÃO É PRECISO!

Anteontem, o 19/09/2011, na Folha.com encontrei o postado de Ricardo Sempler, empresário: li o artigo com muita atenção, gostando seja da forma, delicada e quase divertida, seja porque focou muito bem perfis econômicos internacionais em modo leve e quase sobrevoando. A matéria alude ao “Problema” que o mundo está procurando resolver e convido todoa dar uma lida a “O Tijolaço” á pagina http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardosemler/977285-o-tijolaco.shtml.
Para cair dentro do assunto, devemos entender que a globalização atual não investe somente aspectos comerciais, ou financeiros, ou de marketing, ou de produção, ou de ... a organização econômica mundial é um “Consorcio” que foi criado baseando-se na força da produção que, naquele tempo, representava a potencia duma Nação.
É aqui que se encontra o problema básico, ou melhor, a composição deste Consorcio Mundial foi definida numa forma estática e que se refere há anos atrás; pelo contrario a vida é formada por componentes dinâmicas: o que 20 anos atrás era bom, hoje necessita ser atualizado.
Dito isto devemos descer á raiz, por a qual torna possível a existência duma economia: a moeda. No Consorcio Mundial existem parâmetros que representam equilíbrios de anos passados e que não refletem mais a realidade atual: o peso internacional (politico e econômico) duma Nação, ou duma área geopolítica, vem medida, sobretudo em conformidade do próprio PIL. Este dado foi elaborado quando no mundo o importante era produzir porque a demanda de bens de consumo superava bastante a oferta, onde a concorrência não era assim feroz como hoje e as margens de lucro estavam gordas.
De uma forma breve e simplista podemos dizer que, em seguida, a demanda de bem de consumo durável foi substituída com semidurável, aumentou o nível de qualidade e o espaço dedicado ao lazer e ao cuidado pessoal. O crescimento de consumo nas áreas geográficas emergentes, que dobrou o gasto global, junto á indicada revolução na demanda, tudo isso desnaturalizou a sustentação financeira do consumo, empurrando coletividades e entidades, seja pública que privada, acionar a leva das dividas.
Esta enorme transformação econômica aconteceu sem ser acompanhada por mudanças dinâmicas nos equilíbrios entre os participantes ao Consorcio Mundial. É obvio que os parâmetros estáticos existentes se quebraram, tornando ridículas propostas como da China (financiar diretamente a divida da EU) ou do Brasil (financiar a mesma divida da EU, mas através do FMI).
Novas formas de relacionamento devem ser introduzidas, como por exemplo:
1.         Mudar a grade que define o mais forte, que não é mais quem tem a maior produção, mas quem produz mais riqueza.
2.         Criar uma moeda virtual universal de cambio, baseada num equilíbrio onde todos os participantes estão representados, mas cada incide na percentagem da própria capacidade de produzir riqueza.
Assim este Consorcio Mundial (FMI) tornaria também mais Democrático porque refundado através dum desmembramento participativo e com o aumento de consideração pelos participantes todos. Tijolo após tijolo e com franca colaboração de todos, se constroem as casas e os prédios mais alto; com o protecionismo se derruba o que já está construído, de quem for e tão grande que for.
A Crise Financeira Mundial, ainda vigente e que é efeito da Globalização das dividas, poderá considerar-se superada somente quando serão interiorizadas as atualizações de novos equilíbrios politico/econômico.
Á breve.
Armando Cappello

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