quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NOUVELLE POLITIQUE

Ontem á noite estava assistindo á TV o pronunciamento da nossa “Presidenta” Dilma e fiquei impressionado da “Declaração de Intenções” feita a fim de proteger as empresas nacionais com um protecionismo puro e contra tudo e todos; afirmava também que o nível de serviço público no Brasil, sobretudo na saúde, estava atingindo níveis de primeiro mundo. Fiquei sem palavra, desorientado, arrasado, maravilhado... Gentil Presidenta, Você fala assim talvez porque a grande maioria dos brasileiros não podem confutar as suas afirmações! Pareciam-me asseverações feitas acasos, aleatórias e sem fundamento politico: um comunicado extemporâneo e instintivo, tão semelhante no pronunciamento a o de Don Quixote que queria lutar e ganhar sem identificar, ou saber, contra quem. Não é que eu escutei outra Presidenta?
As crises que o mundo inteiro está passando, demonstra a exigência improcrastinável dum novo tipo de Politica que possa penetrar dentro ás malhas sociais através galhos inovadores, e não, como até agora, ficando em cima da sociedade somente representando-a.
A atual infraestrutura politica baseia-se na representatividade das classes sociais, as quais são conglomerações que estão dentro áreas geográficas definidas. Por isto o sistema politico manifesta um desgastante e permanente conflito, duma maioria contra uma minoria, o qual comporta um desenvolvimento desequilibrado e sem rumo do tecido social. O motivo é que quem detém a representatividade eleitoral presta muita atenção ás conveniências politicas, que não sempre batem com as verdadeiras exigências locais, assim levando ao poder os interesses dos representantes e não dos representados.
Outro aspecto é a reformulação das áreas eleitorais: o desenvolvimento tecnológico (internet) e viário (estradas - carros) introduziram copiosas movimentações de pessoas e de noticias, o que diminuiu distancias, gerando agregações e integrações entre comunidades, além delinear o aumento de diferenciações socioeconômico entre comunidades.
Na Politica as diferencias sociais exprimem-se em exigências diferentes e as infraestruturas politico-administrativa têm o dever de trazer á tona todas estas exigências, independentemente das suas proveniências socioeconômicas. Partindo dá base, devém ser criadas estruturas mais próximas ás comunidades locais, entendidas como agregações de pessoas suficientes amplas para que os interesses delas (necessidades e exigências) não venham rebaixados.
Se no passado era a politica que devia aproximar-se á sociedade, agora são as estruturas administrativas publicas que se devem pôr ao serviço da sociedade. Os administradores e os operadores públicos não devem discriminar os usuários, mas procurar de fornecer-lhes serviços mais cônsonos, adequados e céleres. Numa estrutura privada se o administrador não está ao nível que lhe compete, a firma, no próprio interesse, troca-o por outro. Passando duma organização Privada para uma Publica, mudam-se os meios (quem financia a atividade) e o rumo (busca de equilíbrio econômico em vez do lucro), mas a finalidade fica sempre a mesma: fornecer um serviço de qualidade. Por isto nos Órgãos Públicos devem ser introduzidos sistemas de controles externos, assim que possam ser verdadeiramente e periodicamente verificadas:
1.    A qualidade da prestação do serviço;
2.    O nível da organização administrativa;
3.    A funcionalidade do sistema financeiro.
Em outras palavras todos os Entes Públicos e Autárquicos devem ser adequados numa espécie de lei SOX (Lei dos EUA assinada por Sarbanes & Oxley), reformulada nas exigências do Brasil. É inútil atuar uma caça ás bruxas, finalizada numa propaganda eleitoral permanente, que leva só num aumento das investigações policiais: é melhor terceirizar o controle o qual, em caso de positividade, terá um ramo preferencial dentro da Justiça Federal.
Cordialmente,
Armando Cappello

Um comentário:

  1. Não fizemos, e com a esquerda populista no poder, não iremos fazer a reforma tributária. Logo, a única maneira de proteger a indústria brasileira é através do protecionismo. Como explicar que os produtos produzidos nos USA possam ter um valor, em média, 50% mais barato que no Brasil? Uma parcela cada vez maior da população está virando muambeira, ou seja, sobrevivem viajando e trazendo produtos para serem vendidos no Brasil. Uma pena não termos a meritocracia na esfera pública. Esse é o nosso Brasil, um povo analfabeto e miserável que precisa de esmola por incompetência dos nossos políticos.

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