domingo, 16 de outubro de 2011

FMI TORNOU PONTO DE POLÊMICA DO G-20

O papel do FMI se tornou o ponto de polêmica do G-20: todos contra todos... amigavelmente? Quando dinheiro (economia), poder (politica) e ambição (comando) estão envolvidos, não tem como: as amizades moram distante... distante.
E não acho que a polemica que emergiu seja derivada pela crise da Europa, onde Alemanha e França estão se confrontando; devemos ampliar a nossa “visão periférica”, juntando o que está acontecendo no mundo árabe (desde o inicio de 2011), os conflitos políticos regionais (Coreia do Norte, IRÃ, Venezuela, Bolívia) e as divergências conceituais entre EUA, Rússia e China na ONU (não é importante a favor de qual Nação seja, o importante é ficar contra).
A formação da atual geopolítica nasceu o dia 11 de Fevereiro de 1945 em Ialta, na Crimeia (Mar Negro),  como acordo pós beligerante 2º Guerra Mundial entre Churchill, Roosevelt e Stalin. Em seguida nasceram a ONU, o FMI e outros Entes Financeiros e Políticos Sobre Internacionais, mas sempre no respeito das regionalizações e influencias politicas nascidas em Ialta.
·         O primeiro choque politico verdadeiro, aportado a este tipo de formatação politico-regionalista, foi a tentativa de agregar a Europa para uma sua união econômica, prevista sobretudo pela França de François Mitterrand, Presidente Frances por 14 anos, e pela Alemanha de Willy Brandt, chanceler alemão e Prémio Nobel da Paz em 1971.
·         O segundo foi a queda da URSS (União Soviética) em 1991, que levou consigo a transição nos ambientes internacionais, empurrando-os para um período de instabilidade politica.
Como já escrevi em outras ocasiões, a crise europeia atual é filha duma instabilidade econômica que, a sua vez, é o resultado da ausência da sua união politica: a falta de confiança credora provém da ausência de sua agregação, tão que se as Nações aderentes fizessem um passo atrás tornando Estados, para deixar espaço a Europa surgir como País, de repente desapareceriam todos os medos dos calotes financeiros do euro que, na realidade, é somente o da Grécia e do Portugal, os quis nem representam o 4% do PIB da União Europeia na sua totalidade! Mas se a desagregação da Europa acontecer, o mundo se encontraria numa total degeneração político-econômica antecedentemente a quando, 66 anos atrás, nasceram os alinhamentos politico-geográfico pós 2ª guerra mundial. A falta de equilíbrio, ou melhor, a procura de reequilíbrio está á base dessa situação de instabilidade fluida: a politica dos EUA cresceu apoiando-se no confronto-conflito com a URSS. No momento que no conflito de “muro contra muro” caiu um muro, o outro não precisava mais ou devia ser movido em outra direção, coisa que nos últimos 20 anos aconteceu (deixo de lado as opiniões e exponho só fatos acontecidos) contra o IRÂ, contra a Coreia do Norte o contra quaisquer nação que quiser mais espaço politico no cenário internacional.
E aí? Vamos aguardar outro conflito mundial para que as geografias venham novamente divididas em faixas de influencias político-econômica?
Ou, como colegas diligentes, as Nações se sentam numa mesa, sem discriminar um a outra, e iniciam reformam o FMI com os seus SDR (“Direitos Especiais de Saque”: unidade de contas no FMI), a ONU e, a cascata, todas as outras Entidades Financeiras e Politicas Sobre Internacionais?
Se num certo ponto tudo mundo parecer perder, isto significaria que tudo mundo iria ganhar em estabilidade e, no futuro a seguir, ganharia em comercio, em lucro, em patrimônio, em... renovando assim uma nova época das vacas gordas.
Mas nós humanos conseguimos raciocinar deixando de lado sistemas políticos e religiosos, focando unicamente no interesse dos homens?
Á próxima,
Armando Cappello

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